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A pancreatectomia é a cirurgia de remoção do pâncreas, seja ela parcial ou total. Tem por objetivo tratar inflamações, traumas, cânceres e outras doenças relacionadas a esse órgão.

O pâncreas é o órgão responsável pela produção de enzimas intestinais secretadas no intestino

As enzimas e os sucos gástricos são os responsáveis por digerir alimentos e os hormônios produzidos pelo pâncreas responsável pela regulação dos níveis de açúcar no sangue

É possível viver sem o pâncreas, mas a qualidade de vida acaba não sendo a mesma que os pacientes que possuem o órgão, assim como a retirada total de qualquer outro órgão.

Quer saber mais sobre a pancreatectomia? Confira o conteúdo exclusivo que preparamos a seguir.

O que é pancreatectomia?

Conforme você viu acima, a pancreatectomia é a cirurgia de remoção do pâncreas. O seu maior objetivo é tratar doenças que acometem esse órgão.

O pâncreas é dividido em três partes, são elas: cabeça, corpo e cauda.

A pancreatectomia pode ser realizada para tirar parcialmente ou totalmente o órgão.

Com isso, podemos separá-la em dois tipos de cirurgia, confira abaixo:

Pancreatectomia total

O nome já sugere a finalidade desta cirurgia: é quando há a remoção total do pâncreas, ou seja, em casos de tumores ou doenças que afetam toda a área do órgão.

Nesta cirurgia, além da remoção do pâncreas, pode ocorrer, também, a retirada do baço, dependendo do problema.

A pancreatectomia total acontece somente em casos extremos, onde é realmente necessário retirar o órgão para não afetar outros, como em casos de cânceres severos.

Isso porque, após sua retirada, o paciente passa a desenvolver diabetes e ser dependente de insulinas para sempre.

Pancreatectomia distal

Nesse formato de cirurgia, é retirado somente uma parte do pâncreas: a parte da cauda ou do corpo.

É muito comum ocorrer essa cirurgia em casos de cânceres que estão somente em uma parte específica do órgão.

Mas, infelizmente, só é possível realizar esse procedimento quando os tumores são detectados em estágio inicial, o que não é muito comum no caso do pâncreas.

Por fim, pode-se concluir que a diferença entre as duas alternativas varia da gravidade do problema.

É de responsabilidade do cirurgião identificar o melhor caminho para o tratamento do paciente, conforme seu histórico médico.

Como funciona a pancreatectomia?

Há diferentes alternativas para realizar a pancreatectomia: cirurgia tradicional, por laparoscopia ou via robótica, tudo depende do estado de saúde do paciente.

Na pancreatectomia via laparoscopia o cirurgião responsável realiza até seis incisões abdominais do paciente para inserção do gás carbônico, item que permite maior visibilidade para realização do procedimento.

Em seguida, é feita a remoção do pâncreas por uma das incisões já feitas no início do procedimento. A duração é de em média 1 hora.

Por outro lado, na cirurgia tradicional, há incisão de aproximadamente 3 polegadas e a remoção do pâncreas.

Por fim, o modelo robótico é parecido com o laparoscópico, mas utiliza a tecnologia robótica.

Nela, o cirurgião permite uma visão mais ampla da área, principalmente em 360, ideal para casos mais complexos.

Indicações de pancreatectomia

A pancreatectomia é ideal para reparar grandes partes dos problemas, doenças, inflamações ou tumores no pâncreas.

Abaixo, selecionamos uma lista de doenças mais comuns que costumam necessitar de pancreatectomia, confira:

Caso apresente quaisquer sintomas como, febre, dores, vômitos e desconfortos abdominais, procure imediatamente um especialista.

Riscos de uma pancreatectomia

As pancreatectomias, principalmente realizadas por técnicas , são consideradas seguras e relativamente rápidas pelos especialistas.

Mas, assim como todos os outros procedimentos e exames, há alguns riscos, que podem ser evitados com os cuidados adequados no pós-cirúrgico. São elas:

Em caso de alterações, um médico deverá ser consultado.

Importante saber

Em caso de realização de uma pancreatectomia, é importante que o paciente tome alguns cuidados, como:

A ingestão de álcool precisa ser suspensa, também, para quaisquer problemas que envolvam o pâncreas, pois seu consumo pode agravar o caso.

Esse texto te ajudou? Que tal compartilhar com os seus amigos e familiares?

Se quiser saber mais sobre o aparelho digestivo, confira os conteúdos disponíveis em nosso blog!

O câncer do intestino grosso é uma doença geralmente  desenvolvida a partir de lesões que ocorrem na parte final do tubo digestivo, porém se descoberto em sua fase inicial é totalmente curável. 

Neste post, falaremos sobre o câncer do intestino grosso, seu processo de formação, sintomas e chances de cura. Acompanhe! 

Como ele é formado?

O câncer de intestino grosso é uma doença que ceifa vidas e que é totalmente curável. O intestino grosso é a parte final do tubo digestivo, por onde saem as fezes e ele recebe todos os produtos da digestão e é um órgão de extrema importância no organismo, mas como ele recebe todos esses detritos,  muita vezes podem gerar lesões, que com o tempo podem evoluir e acabar gerando o câncer de cólon.

Principais Sintomas 

Por outro lado, existem sintomas e manifestações de alerta, assim como quando a gente recebe hoje em dia  alertas sobre quando haverá chuvas pesadas,  e temos que sair de casa porque é perigoso, é a mesma coisa com o câncer de intestino grosso. 

Existem sinais de alerta como diarreias persistentes, dificuldade de evacuação e às vezes perda de sangue e catarro nas fezes, ou seja, todos esses sintomas são importantes de serem analisados, já que é um sinal de alerta do nosso corpo. É importante que o paciente não deixe de investigar esses sintomas, pois prisões de ventre crônicas, diarréias persistentes, catarro ou sangue nas fezes, não são normais.

Portanto, quando ocorrerem essas situações, não deixe de procurar seu médico, buscar um tratamento, uma investigação mais específica, para prevenir o câncer do intestino grosso, que identificado em sua fase inicial é totalmente curável. 

A gastrite consiste na inflamação do estômago, que pode ocorrer por diversas causas, como infecções, uso de medicamentos, refluxos, estresse, consumo de determinados alimentos e substâncias, entre outros. Por isso, a prevenção dessa condição tem como base a identificação da causa. Saiba quais medidas tomar!

A gastrite é uma inflamação do revestimento do estômago, que é chamado de mucosa gástrica. É uma condição bastante comum e pode ser causada por diversos fatores, como infecção por bactérias, uso prolongado de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), estresse, consumo excessivo de álcool, entre outros.

Nesse artigo, abordaremos os principais aspectos da gastrite, como suas causas, sintomas e como prevenir essa condição, que pode prejudicar muito o dia a dia do indivíduo. Leia até o final e conheça medidas práticas que podem te ajudar!

Quais as causas da gastrite?

A gastrite pode ser causada por uma variedade de fatores, que incluem:

Infecção pela bactéria Helicobacter pylori

Essa bactéria é responsável pela maioria dos casos de gastrite crônica e úlceras estomacais. A infecção pode ser transmitida por alimentos, água ou contato com pessoas infectadas.

Uso de medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)

Medicamentos como aspirina, ibuprofeno e naproxeno, entre outros, podem irritar o revestimento do estômago e causar gastrite.

Consumo excessivo de álcool

O álcool pode irritar o revestimento do estômago e levar à inflamação.

Refluxo biliar

O refluxo de bile do intestino delgado para o estômago pode causar irritação e inflamação do revestimento estomacal.

Estresse

O estresse crônico pode afetar o sistema digestivo e aumentar o risco de gastrite.

Doenças autoimunes

Algumas doenças autoimunes, como anemia perniciosa e doença de Crohn, podem causar gastrite.

Fatores genéticos

Algumas pessoas podem ter uma predisposição genética para desenvolver gastrite.

É importante lembrar que as causas da gastrite variam entre os indivíduos e, em muitos casos, a causa pode não ser identificada. Saiba mais sobre a gastrite clicando aqui.

Quais os sintomas da gastrite?

Os sintomas da gastrite podem variar de acordo com a causa e a gravidade da inflamação, mas geralmente incluem:

É importante lembrar que a gastrite pode não causar sintomas ou os sintomas podem ser semelhantes aos de outras doenças do estômago e intestino, por isso é crucial procurar um médico para avaliação!

Que medidas podem prevenir a gastrite?

Algumas medidas podem ajudar a prevenir a gastrite, como:

Além dessas medidas, é importante manter um estilo de vida saudável, com atividade física regular, ingestão adequada de líquidos e sono de qualidade, pois esses fatores também podem influenciar na saúde do sistema digestivo.

Saiba mais sobre o diagnóstico e tratamento da gastrite clicando aqui.

Assim, pode-se tentar prevenir a gastrite inserindo hábitos saudáveis na rotina e tendo atenção com possíveis alimentos e situações que desencadeiam os sintomas. De qualquer forma, sempre é importante consultar com um especialista para uma abordagem completa e resolutiva.

A GASTROMED Instituto Zilberstein realiza os exames mais modernos e atuais para diagnosticar e tratar este problema!

O refluxo é o retorno involuntário do alimento do estômago para o esôfago, caracterizado pela sensação de azia e queimação.

Neste post, vamos explicar os sintomas do refluxo e qual a importância de uma investigação precoce dos sintomas. Confira!

Sintomas do refluxo

Todos nós em algum momento da vida sofremos de uma sensação de azia, queimação e de refluxo, que é a volta do alimento depois de uma refeição.

Isso é muito frequente e os sintomas podem variar. Algumas pessoas acordam durante a noite, tem tosse, palpitação e às vezes pode simular até uma sensação de dor forte no peito, que leva o paciente ao pronto-socorro pensando em infarto.

Porque o refluxo acontece?

Tudo isso é um problema de excesso de secreção no estômago, que vai voltando para trás do peito e chega até a boca, que é o refluxo gastroesofágico.

Importância da investigação dos sintomas

A sensação de refluxo muito frequente, tem que ser sempre investigada e não pode ser deixada para trás. Não pode ocorrer a automedicação, achando que isso não é nada demais, que foi causada pelo excesso de refrigerante ou uma comida muito pesada, porque nas doenças do aparelho digestivo, os sintomas são semelhantes.

Quando os sintomas são muito repetitivos e ocorrem muitas vezes, é preciso investigar, porque podem esconder uma doença mais grave, como o câncer, além de várias outras doenças que podem causar os mesmos sintomas, como a gastrite, que hoje em dia quase todo mundo tem por estarmos muito nervosos, o próprio refluxo e o câncer.

Hoje em dia, com os recursos que temos, o câncer quando tratado no seu início, é curável.

Caso sinta estes sintomas persistentes, vá ao médico fazer uma investigação e ter um diagnóstico preciso, para saber qual é o melhor tratamento para isso.

A cirurgia bariátrica é indicada para pessoas que têm um índice de massa corporal elevado e que não conseguiram perder peso com mudanças no estilo de vida e uso de medicamentos. Porém, para sua realização, há diversas medidas que devem ser tomadas antes e após a cirurgia. Conheça quais!

A cirurgia bariátrica, também conhecida como cirurgia de perda de peso, é um procedimento cirúrgico que visa a redução do peso corporal em pessoas com obesidade grave. 

A cirurgia é geralmente considerada um último recurso depois de tentativas fracassadas de perda de peso com mudanças no estilo de vida e uso de medicamentos.

Existem vários tipos de cirurgia bariátrica disponíveis, mas todas envolvem a redução do tamanho do estômago e/ou a alteração da rota dos alimentos no trato digestivo.

Nesse artigo, abordaremos os detalhes sobre a cirurgia bariátrica, incluindo as indicações, o preparo para o procedimento e os cuidados pós-cirúrgicos necessários para manutenção dos resultados. Leia até o final e entenda como funciona!

Quais as indicações da Cirurgia Bariátrica?

Como dito anteriormente, a cirurgia bariátrica é indicada para pessoas que têm um índice de massa corporal (IMC) elevado e que não conseguiram perder peso com mudanças no estilo de vida e uso de medicamentos. 

As diretrizes atuais recomendam a cirurgia para pessoas com IMC acima de 40 kg/m², ou para pessoas com IMC acima de 35 kg/m² que têm outras condições médicas relacionadas à obesidade, como diabetes, apneia do sono, hipertensão arterial, entre outras.

Além disso, a cirurgia bariátrica também pode ser indicada para pessoas com um IMC entre 30 e 34,9 kg/m² que tiverem outras condições médicas graves relacionadas à obesidade.

É importante ressaltar que a cirurgia bariátrica é apenas uma parte do tratamento da obesidade e que mudanças no estilo de vida, como dieta e exercícios, são necessárias para manter a perda de peso e melhorar a saúde geral a longo prazo.

Assim como há indicações, também há contraindicações para a cirurgia bariátrica, conheça clicando aqui.

Como é o preparo para a Cirurgia Bariátrica?

O preparo do paciente para a cirurgia bariátrica envolve diversas etapas importantes que visam reduzir os riscos cirúrgicos e garantir uma boa recuperação pós-operatória. 

Essas etapas podem incluir:

Avaliação médica e psicológica

Essas avaliações podem incluir exames de sangue, radiografias, ecocardiograma, endoscopia, avaliação nutricional e avaliação psicológica. Saiba mais clicando aqui.

Preparação nutricional

Antes da cirurgia, o paciente precisará seguir uma dieta específica, geralmente de baixa caloria e rica em proteínas, para ajudar a reduzir o tamanho do fígado e facilitar a cirurgia. 

Preparação física

É importante que o paciente esteja em boa forma física antes da cirurgia. Isso inclui fazer atividade física regularmente e parar de fumar.

Orientações pré-operatórias

O paciente receberá orientações pré-operatórias, como informações sobre o procedimento cirúrgico, cuidados no pós-operatório, tempo de internação, uso de medicamentos, entre outras informações importantes.

Preparação psicológica

A cirurgia bariátrica pode ter um impacto significativo na vida do paciente, tanto física quanto emocionalmente. Por isso, é importante que o paciente esteja psicologicamente preparado para a cirurgia e tenha suporte emocional.

O preparo do paciente para a cirurgia bariátrica é uma etapa fundamental para garantir o sucesso do procedimento e uma boa recuperação pós-operatória. 

Por isso, é importante seguir todas as orientações médicas e manter uma comunicação aberta com a equipe médica durante todo o processo!

Como é o pós-cirúrgico da Cirurgia Bariátrica?

O pós-cirúrgico da cirurgia bariátrica pode variar dependendo do tipo de procedimento realizado e das condições do paciente, mas há recomendações gerais que são importantes para garantir uma recuperação segura, como:

Internação hospitalar

O tempo de internação pode variar, mas geralmente é necessário ficar pelo menos 1 ou 2 dias no hospital para monitorar a recuperação e evitar possíveis complicações.

Dieta líquida

Nos primeiros dias após a cirurgia, o paciente deve seguir uma dieta líquida e progressivamente passar para alimentos pastosos e, posteriormente, alimentos sólidos

Suplementação nutricional

O paciente deve receber suplementação vitamínica e mineral após a cirurgia para garantir uma nutrição adequada e evitar deficiências nutricionais.

Repouso e atividade física

É importante descansar adequadamente após a cirurgia e evitar atividades físicas extenuantes. 

Acompanhamento médico regular

O paciente deve manter um acompanhamento médico após a cirurgia para garantir que as mudanças no estilo de vida necessárias para manter o peso e a saúde a longo prazo sejam implementadas.

Dessa forma, é essencial realizar um preparo adequado para a cirurgia bariátrica, seguindo todas as recomendações médicas, assim como no pós-cirúrgico, para que os melhores resultados sejam alcançados. 

Não é um processo fácil, mas com o auxílio de bons profissionais, é possível restaurar a qualidade de vida, saúde e autoestima por meio desse procedimento!

A cirrose hepática consiste em uma condição em que o fígado é gradualmente substituído por cicatrizes. Isso ocorre devido à presença de uma inflamação crônica causada por fatores como consumo de álcool, infecções, gordura, entre outros. Essa doença pode levar a complicações graves. Por isso, deve ser investigada!

A cirrose hepática é uma doença em que o fígado é gradualmente substituído por cicatrizes, o que prejudica o funcionamento adequado desse órgão. Isso ocorre devido a uma lesão hepática crônica, que pode ser causada por diversas condições, como consumo de álcool, infecções, gordura no fígado, entre outras.

A cirrose hepática é uma condição grave e pode levar a complicações graves, como insuficiência hepática, sangramento gastrointestinal, acúmulo de líquidos no abdômen e aumento do risco de câncer de fígado.

Nesse artigo abordaremos como identificar, diagnosticar e tratar a cirrose hepática para minimizar o risco de complicações. Leia até o final e saiba mais!

Quais as causas da cirrose hepática?

As principais causas da cirrose hepática incluem:

Consumo excessivo de álcool

O álcool é tóxico para o fígado e o consumo excessivo e crônico de álcool pode levar à inflamação crônica do fígado e à cirrose hepática.

Hepatite crônica

A hepatite viral crônica, como a hepatite B e C, leva à inflamação crônica do fígado, o que pode levar à formação de cicatrizes.

Esteatose hepática

A esteatose hepática é uma condição em que há acúmulo de gordura no fígado, que leva à inflamação crônica do órgão.

Outras causas incluem doenças autoimunes, como a hepatite autoimune e a colangite esclerosante primária; e doenças metabólicas, como a hemocromatose, a doença de Wilson e a deficiência de alfa-1-antitripsina. 

Quais os sintomas da cirrose hepática?

Os sintomas da cirrose hepática podem variar dependendo da gravidade da doença e da causa de base. Nos estágios iniciais, essa doença pode não apresentar sintomas, ou pode apresentar apenas sintomas leves e inespecíficos

Com a progressão da doença, os sintomas podem incluir:

Como é realizado o diagnóstico da cirrose hepática?

O diagnóstico da cirrose hepática inclui a análise histórico médico, exame físico e exames complementares.

Pode-se suspeitar de cirrose hepática com base nos sintomas, histórico de saúde e fatores de risco, como o consumo excessivo de álcool ou infecções virais.

Os testes de diagnóstico comuns incluem:

Exames de sangue

Os exames de sangue podem medir a função hepática, detectar enzimas hepáticas elevadas e procurar sinais de infecção viral.

Ultrassonografia abdominal

A ultrassonografia pode ajudar a identificar a presença de cicatrizes no fígado, bem como avaliar o tamanho e a forma do fígado e outros órgãos abdominais.

Tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM)

Esses exames de imagem podem fornecer imagens mais detalhadas do fígado.

Biópsia hepática

A biópsia hepática é um procedimento em que uma pequena amostra de tecido hepático é removida e examinada em laboratório.

Como é realizado o tratamento da cirrose hepática?

O objetivo principal do tratamento da cirrose hepática é interromper ou retardar a progressão da doença e prevenir ou tratar as complicações. 

O tratamento pode incluir:

Tratamento da causa subjacente

Se a cirrose hepática for causada por uma infecção viral, alcoolismo, obesidade, doença autoimune ou outra condição médica, é importante tratar essas causas para evitar a progressão da doença.

Mudanças no estilo de vida

Abstinência de álcool, perda de peso, alimentação saudável e exercícios físicos regulares, podem ajudar a prevenir a progressão da cirrose.

Medicamentos

Têm o objetivo de tratar os sintomas da cirrose hepática, como ascite, hipertensão portal e encefalopatia hepática.

Transplante de fígado

Em casos graves de cirrose hepática, pode ser necessário realizar um transplante de fígado para substituir o órgão danificado por um saudável. 

É importante lembrar que a cirrose hepática é uma doença grave que pode levar a complicações graves e à morte. Por isso, é fundamental procurar tratamento médico adequado para tratar a doença e prevenir complicações!

A esofagite consiste em uma condição de irritação e inflamação do esôfago, órgão que liga a boca ao estômago para condução dos alimentos. Essa inflamação pode gerar sintomas muito desagradáveis, como dor ao engolir e azia, e pode levar a complicações graves se não tratada. Saiba como funciona o tratamento!

A esofagite consiste em quando o esôfago, o tubo muscular que liga a boca ao estômago, fica inflamado devido à presença de uma lesão ou irritação no órgão. Essas alterações podem ser causadas por uma variedade de fatores, que também ditam a gravidade da doença.

Geralmente, a esofagite é uma condição temporária e que possui tratamento, mas se não for abordada de forma precoce e adequada, pode levar a complicações graves, como estreitamento do esôfago, úlceras e esôfago de Barrett (precursor do câncer da porção final do esôfago).

Nesse artigo abordaremos mais detalhes acerca da esofagite, incluindo as opções de tratamento e prevenção da evolução para casos mais graves. Fique até o final!

Quais as causas da esofagite?

São diversas as patologias e condições que podem gerar esofagite como consequência. Entre elas, as principais são:

Como identificar a esofagite?

A identificação da esofagite ocorre principalmente pela observação dos sintomas, que podem variar de leves a graves e incluem:

Os sintomas da esofagite podem piorar ao se deitar, após as refeições, durante a ingestão de alimentos ou líquidos quentes, frios ou ácidos, ou ao realizar esforço físico.

Como funciona o diagnóstico de esofagite?

O diagnóstico da esofagite se inicia desde a análise dos sintomas e histórico do paciente e avança até a realização de exame físico e exames complementares para confirmação da patologia.

Entre os principais exames complementares para investigação da esofagite estão:

A identificação da causa da esofagite durante o diagnóstico é crucial para definição do tratamento e prevenção de reincidência dessa patologia. Veja a seguir.

Quais os tratamentos disponíveis para esofagite?

O tratamento específico da esofagite depende da causa subjacente, podendo incluir a necessidade das seguintes medidas:

Além destas, medidas simples como evitar comer antes de dormir, elevar a cabeceira da cama durante o sono e evitar roupas apertadas também podem ajudar a aliviar os sintomas da esofagite.

Assim, vê-se a necessidade de buscar orientação médica para o tratamento adequado da esofagite e evitar complicações mais graves.

Para saber mais, entre em contato com a GASTROMED – INSTITUTO ZILBERSTEIN e agende sua consulta.

 A pHmetria esofágica consiste em um exame importante para o diagnóstico de doenças do Esôfago que cursam com alteração do pH, como a doença do refluxo gastroesofágico. Entenda quando o exame é necessário e como interpretar os resultados!

A pHmetria esofágica é um exame realizado para medir o pH do esôfago e detectar distúrbios relacionados à acidez. É um procedimento não agressivo e indolor, que pode fornecer informações valiosas para o diagnóstico e tratamento de doenças do esôfago.

Nesse artigo falaremos sobre como funciona a pHmetria esofágica e quando ela deve ser indicada. Fique até o final!

Quando a pHmetria esofágica é indicada?

A pHmetria esofágica é frequentemente usada para diagnosticar o refluxo gastroesofágico, uma condição em que o conteúdo do estômago retorna para o esôfago, causando irritação e inflamação. 

Esse exame pode ajudar a determinar se os sintomas estão relacionados ao refluxo, medir a gravidade da doença e avaliar a eficácia do tratamento.

Além do refluxo gastroesofágico, a pHmetria esofágica também pode ser útil no diagnóstico de outras condições, como a doença do refluxo gastroesofágico não-ácido, a esofagite eosinofílica, a disfagia e a dor no peito de origem esofágica.

O que é a doença do refluxo gastroesofágico?

A doença do refluxo gastroesofágico é uma condição na qual o ácido do estômago volta para o esôfago. Essa condição pode levar a sintomas como azia, dor no peito, regurgitação ácida e dificuldade para engolir.

O refluxo ocorre normalmente em pessoas saudáveis, mas quando ocorre com frequência e causa sintomas incômodos, pode indicar a presença da doença. Fatores de risco para essa condição incluem obesidade, gravidez, tabagismo e consumo excessivo de álcool e cafeína.

O diagnóstico da DRGE é geralmente feito com base nos sintomas relatados pelo paciente e em exames como a endoscopia e a pHmetria esofágica. O tratamento envolve uma combinação de mudanças no estilo de vida, como evitar alimentos irritantes e perder peso, e medicamentos que reduzem a produção de ácido no estômago.

Como funciona a pHmetria esofágica?

Durante a pHmetria esofágica, um pequeno tubo é inserido através do nariz ou da boca até o esôfago. Esse tubo é conectado a um dispositivo que mede a acidez do esôfago ao longo de um período de 24 horas. O paciente deve manter um registro de suas atividades durante esse período, incluindo refeições, atividades físicas e sintomas relacionados à acidez.

A pHmetria esofágica é considerada segura e geralmente não causa desconforto significativo. No entanto, alguns pacientes podem sentir um leve desconforto ou irritação na garganta durante a colocação do tubo. É importante seguir as instruções do médico antes e depois do exame, como não comer ou beber por um período específico de tempo antes do procedimento.

Como interpretar o resultado da pHmetria esofágica?

O resultado da pHmetria esofágica é expresso em termos de pH, que varia de 0 a 14. Um pH de 7 é considerado neutro, enquanto um pH abaixo de 7 é ácido e acima de 7 é alcalino

Durante o exame, o pH normal do esôfago deve estar acima de 4, o que indica que o ácido gástrico não está voltando para o esôfago. Se o pH estiver abaixo de 4 por um período prolongado, pode ser indicativo de refluxo gastroesofágico.

Esse exame pode contribuir muito com o diagnóstico e acompanhamento do tratamento de doenças do estômago. Por isso, é importante realizá-lo conforme as orientações médicas!

O acúmulo de gordura no fígado leva à esteatose hepática, que pode estar associada ou não ao consumo de álcool. Se não tratada corretamente, essa condição pode levar a cirrose e até ao câncer de fígado. Saiba como evitá-la!

A esteatose hepática, também conhecida como doença hepática gordurosa, é uma condição em que o fígado acumula gordura em excesso. Essa gordura pode interferir no funcionamento normal do fígado e, se não tratada, pode levar a danos permanentes ao órgão.

Nesse artigo, abordaremos o que é a esteatose hepática e como evitar que ocorra o acúmulo de gordura no fígado. Saiba como se cuidar, leia até o final!

Quais são os tipos de esteatose hepática?

A esteatose hepática é geralmente dividida em dois tipos: esteatose hepática não alcoólica e esteatose hepática alcoólica

A esteatose hepática não alcoólica é mais comum e pode ocorrer em pessoas que não bebem álcool em excesso. Ela está frequentemente associada a fatores de risco como obesidade, diabetes, resistência à insulina e colesterol alto. Já a esteatose hepática alcoólica ocorre em pessoas que bebem álcool em excesso.

A esteatose hepática geralmente não apresenta sintomas, mas em alguns casos pode causar dor abdominal, fadiga, perda de peso e icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos).

Como é feito o diagnóstico da esteatose hepática?

O diagnóstico geralmente é feito com ultrassonografia de abdômen e exames de sangue que medem a função hepática através dos níveis das enzimas hepáticas. Em alguns casos é necessário a realização de uma biópsia para avaliar a quantidade de gordura no fígado e se há algum ou comprometimento do órgão.

Como evitar o acúmulo de gordura no fígado e o desenvolvimento de esteatose hepática?

A esteatose hepática pode ser evitada ou controlada com a adoção de hábitos saudáveis de vida, como:

Quando já instalada, como é realizado o tratamento da esteatose hepática?

O tratamento da esteatose hepática depende da causa de base. Para aqueles com esteatose hepática não alcoólica, as mudanças no estilo de vida são frequentemente recomendadas. 

Isso inclui perda de peso, dieta saudável, exercícios físicos regulares e redução do consumo de álcool. Medicamentos também podem ser prescritos para tratar fatores de risco como diabetes e colesterol alto.

Para aqueles com esteatose hepática alcoólica, o tratamento envolve a interrupção do consumo de álcool associado às medidas comportamentais. Em casos graves, pode ser necessária uma hospitalização para tratar complicações hepáticas.

Se a esteatose hepática não for tratada, ela pode progredir para uma condição mais grave, que pode levar a cicatrizes permanentes no fígado, também conhecida como cirrose hepática. A cirrose hepática pode causar insuficiência hepática, câncer de fígado e, em casos graves, pode levar o paciente a óbito.

A doença hemorroidária, mais conhecida como hemorroidas, acomete muitas pessoas e pode gerar sintomas desagradáveis, como dor, coceira e sangramento. Entenda como funciona o diagnóstico e quais as opções de tratamento!

A doença hemorroidária, conhecida popularmente como hemorroida, é uma condição comum, que afeta muitas pessoas em todo o mundo. As hemorroidas são veias dilatadas e inflamadas no ânus e no reto, que podem causar dor, coceira, sangramento e desconforto. 

Embora essa condição possa ser desconfortável, a doença hemorroidária possui tratamento e a maioria das pessoas pode ter controle e alívio dos sintomas.

Nesse artigo, falaremos sobre a doença hemorroidária e as opções para abordagem desta condição. Fique até o final!

Tipos de doença hemorroidária e suas causas

A doença hemorroidária pode ser interna ou externa. As hemorroidas internas são encontradas dentro do reto, enquanto as externas são encontradas fora do ânus.

As hemorroidas internas geralmente não são dolorosas, mas podem causar sangramento durante a evacuação. Já as hemorroidas externas podem ser dolorosas e desconfortáveis, especialmente durante a evacuação e ao sentar-se.

O principal mecanismo para o desenvolvimento da doença hemorroidária é a pressão excessiva nas veias do ânus e do reto, sendo que isso pode acontecer por várias causas, incluindo: constipação crônica ou diarreia, esforço durante a evacuação, gravidez e parto, obesidade e ficar sentado por longos períodos de tempo.

A doença hemorroidária é grave?

A doença hemorroidária, no geral, não é grave, pois a maioria das hemorroidas pode ser tratada com medidas simples, como alterações na dieta e estilo de vida, e medicamentos. Quando necessários, alguns procedimentos para maior controle dos sintomas podem ser indicados.

Em casos raros, as hemorroidas podem se tornar mais graves e exigir tratamento médico. Isso pode ocorrer se as hemorroidas se tornarem trombosadas, ou seja, quando um coágulo se forma dentro delas, causando dor intensa e inchaço. Nesses casos, o médico pode recomendar uma cirurgia para remoção das hemorroidas.

Como é o diagnóstico da doença hemorroidária?

O diagnóstico da doença hemorroidária geralmente envolve um exame físico do ânus e do reto, em que é possível visualizar sinais de hemorroidas internas ou externas e de trombose ou escoriação, bem como outras condições que possam estar causando os sintomas.

Além disso, é importante lembrar que os sintomas das hemorroidas podem ser semelhantes aos de outras condições mais graves, como fissuras anais, abscessos anais ou câncer colorretal. Portanto, é importante investigar outras possíveis causas para a dor e o sangramento na região anal.

Como funciona o tratamento da doença hemorroidária?

O tratamento da doença hemorroidária depende do estágio da doença, que é classificada da seguinte forma:

Nos estágios I e II, o tratamento inclui escleroterapia e coagulação com infravermelho; no estágio III, pode-se realizar ligadura elástica e hemorroidectomia operatória; e no estágio IV, mais grave, a solução pode ser a remoção cirúrgica das hemorroidas.

A suplementação alimentar com fibras e uso de supositório com cortisona para o tratamento é indicada para todos os estágios.

Possíveis complicações após a cirurgia para doença hemorroidária incluem dor, infecção, recidiva do sangramento e retenção urinária. A longo prazo, pode-se identificar complicações como incontinência fecal se tiver ocorrido lesão do esfíncter anal durante o procedimento.

Por isso, é crucial buscar um bom atendimento médico para prevenir complicações e ter maiores chances de alívio dos sintomas por meio de abordagens personalizadas para cada paciente!

Você sabe qual a função da vesícula biliar? Ela é responsável por armazenar e concentrar a bile. Porém, muitas vezes, esse processo sofre um desequilíbrio e a partir daí se acumulam sais mais espessos, formando a pedra na vesícula.

Se você recebeu o diagnóstico de pedra na vesícula e não sabe como proceder, acompanhe o artigo de hoje!

O que pode causar pedra na vesícula?

Cálculo biliar ou pedra na vesícula é uma condição que pode surgir quando o indivíduo possui uma dieta rica em carboidratos e gordura

Outros fatores que também contribuem para o surgimento de pedra na vesícula são o colesterol elevado (LDL ruim), a redução do HDL (bom), hipertensão, sedentarismo e obesidade. E ainda podemos destacar:

Principais sintomas de pedra na vesícula 

Em determinados casos, os sintomas de pedra na vesícula não aparecem. Mas quando surgem, são extremamente incômodos para o indivíduo. 

Entre os principais estão: cólica, febre e náuseas. Mas não somente eles, pois o indivíduo pode apresentar também dor ao lado direito do corpo, na parte superior do abdômen.

Geralmente, a dor se manifesta depois de uma refeição, considerando que, com a presença do cálculo, os ductos biliares se tornam obstruídos e ocorre uma pressão maior para a liberação da bile.

Com a obstrução dos ductos biliares, o indivíduo também pode apresentar escurecimento da urina, fezes esbranquiçadas e até mesmo, icterícia (ficar amarelo).

Como funciona o diagnóstico?

Após identificar um desses sintomas, é importante consultar o médico para realizar exames, confirmar o diagnóstico, entender as causas e tratar de maneira adequada. O exame de ultrassom é o mais indicado para detectar a doença. 

E quais as formas de tratamento?   

O tratamento de pedra na vesícula, em geral, é cirúrgico e conhecido como colecistectomia. É um procedimento realizado por videolaparoscopia, sendo feitas 4 incisões pequenas e introduzida uma câmera, por onde passam as pinças.

A vesícula é removida, justamente, por uma dessas incisões, um processo que não oferece nenhum tipo de risco ao paciente, pois a bile seguirá o seu processo após a remoção.  

Por fim, podemos dizer que a recuperação é mais rápida e tranquila quando comparada ao método convencional.

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A endoscopia digestiva alta (EDA) é caracterizada como o exame que permite a visão da parede interna do estômago, duodeno e esôfago pelo endoscópio, sendo muito importante na detecção de doenças que acometem essa região, ou seja, o sistema digestivo.

Preparamos esse artigo para falar um pouco mais sobre o exame. Continue nos acompanhando para entender como funciona e qual o preparo indicado!

Afinal, qual a função da endoscopia digestiva alta?

A principal função da endoscopia digestiva alta é investigar as doenças que acometem o aparelho digestivo. Geralmente, o exame é feito com um equipamento específico responsável por visualizar a parte superior do trato gastrointestinal de maneira direta.

Entre as doenças que podem ser detectadas por esse procedimento, podemos destacar:

Quando a endoscopia digestiva alta é indicada?

Geralmente, a endoscopia digestiva alta é indicada quando o indivíduo começa a apresentar determinados sintomas, sendo eles:

É necessário algum preparo?

A recomendação ao paciente antes de realizar o exame é que seja mantida uma dieta leve no dia anterior, isto é, evitando o consumo de alimentos que podem não ser bem digeridos. Entre esses alimentos, podemos citar a carne vermelha.

Outra orientação é que o estômago do paciente esteja totalmente vazio para que não exista nenhuma interferência durante o exame. 

Além disso, também é necessário estar em um jejum absoluto de oito horas e não existem contraindicações, a não ser que o paciente tenha outros problemas ou esteja com a saúde debilitada.

De qualquer forma, o ideal é conversar com os médicos antes da endoscopia para avaliar todas as possibilidades.

Como é realizado o exame? 

O exame é realizado de maneira simples, levando cerca de 10 minutos. É feita a sedação(anestesia superficial) do paciente e em seguida, é introduzido por sua garganta um tubo flexível e fino, chamado endoscópio.

Esse mesmo tubo percorre o esôfago, estômago e então o duodeno para que sejam obtidas imagens em tempo real dessa região e os médicos consigam visualizar estes orgãos.

Vale lembrar que a frequência cardíaca do paciente é monitorada a todo tempo, bem como a oxigenação, o que torna o procedimento bastante seguro.

E claro, após o exame também são necessários alguns cuidados específicos. Por conta da sedação, é preciso que o indivíduo fique em repouso até que os médicos avaliem suas condições para uma liberação, por uma ou duas horas no máximo.

E por conta da sedação, não é recomendado dirigir ou realizar atividades que precisam de concentração para evitar complicações, como por exemplo, manusear objetos cortantes, entre outros, por um período relativamente curto, mais ou menos 4 horas.

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