Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Cirurgia do câncer gástrico

O que é o câncer gástrico?

O câncer gástrico consiste no quinto câncer mais comum do mundo. A maior prevalência está entre idosos homens com mais de 60 anos. A doença possui alta mortalidade e apenas em torno de 30% dos pacientes estarão vivos em 5 anos após o diagnóstico. 

As chances de cura em estágios iniciais da doença são altas, do contrário quando esta já está em estágios mais avançados, pois possui um prognóstico ruim.

O câncer gástrico decorre da integração de diversos fatores, como infecção pelo H. pylori e pelo vírus Epstein-Barr, tabagismo, etilismo, grande consumo de sal, dieta pobre em vitamina C, alto consumo de carnes defumadas e obesidade. A genética é um fator importante apenas em 5% dos casos.

Em fases iniciais da doença, não há sintomas ou os sintomas presentes são leves e inespecíficos, sendo diagnosticados, muitas vezes, como “má digestão” (dispepsia funcional) e tratados com medicamentos, o que pode melhorar o quadro do paciente no início, adiando mais ainda a realização de uma endoscopia digestiva alta para investigação.

Quando é indicada a cirurgia do câncer gástrico?

A cirurgia do câncer gástrico (gastrectomia com esvaziamento linfonodal) é o principal tratamento para a doença, e é principalmente indicada para tumores localmente avançados e que atingem ou não  os linfonodos.

O fator mais importante relacionado à sobrevida dos pacientes com câncer gástrico do tipo adenocarcinoma (responsável por 90 a 95% dos casos) é a presença de metástases para linfonodos. Se esse fator não estiver presente, não há diferença entre a realização de uma ressecção endoscópica e uma cirurgia convencional nos resultados pós-cirúrgicos. RETIRAR ESTE TEXTO

Quando o tumor é muito pequeno, em fases precoces, pode ser removido inclusive por endoscopia sem necessidade de cirurgia, com cura total.

Diversos estudos são realizados para definir as estratégias para tratamento do câncer gástrico com o objetivo de reduzir o risco cirúrgico e melhorar a qualidade de vida.

Após completar o estadiamento, o tratamento do câncer gástrico pode ser realizado de diferentes formas, dependendo do tumor ser considerado precoce ou avançado.

Como funciona a cirurgia do câncer gástrico?

O tratamento do câncer gástrico por ressecção endoscópica ou laparoscopia pode ser realizado quando a doença é precoce, ou seja, em casos em que não há metástases para os linfonodos. Nessa situação, o paciente possui altas taxas de cura.

As lesões que possuem poucas chances de terem metástases linfonodais são a lesão tipo 0-IIa, menor que 2 cm de diâmetro, com invasão até a mucosa, sem sinais de ulceração ou depressão de adenocarcinoma bem diferenciado, e a lesão tipo 0-IIc, menor que 1 cm de diâmetro, com invasão até a mucosa, sem úlcera ou cicatriz intramural.

Já o tratamento do câncer gástrico avançado deve ser realizado por cirurgia para realização da gastrectomia, que consiste na retirada do tumor com margens cirúrgicas adequadas e remoção das cadeias linfonodais.

Os tipos de ressecções na cirurgia do câncer gástrico do tipo adenocarcinoma são gastrectomia distal, gastrectomia proximal e gastrectomia total. Pode-se também realizar ressecções combinadas envolvendo o esôfago e órgãos atingidos pelo tumor. 

O objetivo da cirurgia do câncer gástrico é realizar a ressecção do tumor completa com margens seguras. 

A gastrectomia pode ser realizada por via videolaparoscópica, que vem se mostrando equivalente à cirurgia convencional. Esse método está associado à menor tempo de cirurgia, menor tempo de internação, diminuição do sangramento e das complicações.

A cirurgia do câncer gástrico é a única capaz de garantir melhora dos sintomas e possibilidade de cura. A quimioterapia e a radioterapia são utilizadas com o objetivo de prolongar a vida dos pacientes.

Como é o pós-operatório da cirurgia do câncer gástrico?

Entre as condições esperadas após a cirurgia do câncer gástrico (gastrectomia) estão deficiência nutricional, restrições alimentares, perda de peso, vômitos, náuseas, dificuldade para engolir, refluxo e até alterações emocionais.

Por isso, é crucial o envolvimento da equipe multidisciplinar no cuidado de pacientes com câncer gástrico de modo a diminuir as consequências do tratamento e promover qualidade de vida. 

Na   GASTROMED Instituto Zilberstein estas  operações são realizadas principalmente por video-cirurgia e sempre que possível com auxílio do Robô, conferindo segurança e conforto para o paciente