Quando ocorre pontual e isoladamente, o refluxo não causa grandes problemas. No entanto, quando se torna uma condição frequente ou crônica, ele pode prejudicar bastante a qualidade de vida e mesmo a saúde do paciente, pois a mucosa além do estômago - esôfago e boca, por exemplo - não está adaptada para resistir à acidez do líquido estomacal.
Isso pode provocar ferimentos como úlceras e condições como o esôfago de Barrett. Normalmente, uma reeducação alimentar, visando menos alimentos industrializados e/ou com alto teor de acidez, ou o uso de medicamentos específicos, contribui para a diminuição ou contenção do refluxo.
No entanto, quando essas iniciativas não são suficientes, pode-se optar por uma intervenção cirúrgica. Normalmente, é uma última opção, pois envolve a necessidade de incisões. A técnica mais utilizada é a da laparoscopia com anestesia geral. Pequenos tubos são inseridos através de cortes minúsculos feitos entre o estômago e o esôfago.
A cirurgia quase sempre visa a correção da hérnia de hiato. Através da laparoscopia, o médico consegue observar o interior do corpo e fazer a cirurgia através de uma câmera colocada na ponta de um dos tubos. A recuperação é rápida pois não envolve remoção de órgãos e não leva mais de 15 dias. Nos primeiros dias deve-se alimentar apenas com dieta líquida, passando a seguir para dieta mais pastosas e cremosas. Em geral após 20 dias a alimentação passa a ser normal.
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