Uma das grandes dúvidas relacionadas aos procedimentos restritivos, como o balão intragástrico, é sobre a absorção de nutrientes após o procedimento. Existem muitos relatos de que a absorção fica prejudicada, e que isso exige atenção especial.
A resposta para essa dúvida é: sim, isso é verdade. É preciso apontar que a própria condição de obesidade muitas vezes já é acompanhada por um quadro de deficiência nutricional, já que muitos pacientes atingem essa condição devido ao consumo em grande escala de alimentos com baixa qualidade nutricional e altamente calóricos.
Entretanto, por definição, após a inserção do balão a absorção acaba de fato prejudicada. Tanto porque com o paciente consumindo menos alimentos necessariamente ele também está consumindo menos nutrientes, quanto porque alteração das áreas de absorção dos nutrientes e a mudança no tempo de trânsito gastrointestinal também pode resultar em má absorção de vários micronutrientes.
Um exemplo já relatado por alguns médicos é que, após a inserção do balão, com uma maior dificuldade inicial para consumir alimentos sólidos, muitos pacientes fogem da dieta e acabam consumindo alimentos pastosos ou de densidade menor, mas muito mais calóricos, como sorvete. Esse tipo de alimento não só tem uma baixa qualidade nutricional como é altamente calórico, prejudicando bastante o resultado final do procedimento.
Por isso, no caso da deficiência na absorção de nutrientes, uma suplementação nutricional simples já ajuda a reequilibrar a saúde do paciente.
Mas, após realizar a inserção do balão, é essencial também realizar um acompanhamento nutricional e psicológico para mudar a relação do paciente com a comida e garantir que o resultado projetado seja atingido sem maiores problemas. Sabemos que nem sempre é fácil, mas a luta contra a obesidade sempre exige um pouco de paciência e disciplina.
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