A cirurgia bariátrica, hoje, é a melhor alternativa para o tratamento dos casos de obesidade mórbida. Essa alternativa é baseada entre outros índices no IMC da pessoa. IMC é a sigla para Índice de Massa Corpórea. Trata-se de um cálculo feito através da relação entre peso e altura da pessoa, levando em consideração outros dados do seu biótipo.
Ao encontrar essa informação, o médico é capaz de determinar se a cirurgia bariátrica é bem indicada pois o procedimento é escolhido quando os demais tratamentos poderiam ser menos efetivos. Ou, em termos numéricos, quando o IMC da pessoa é maior que 35 e existem doenças associadas ou ainda maior que 40 ou mais.
O que é pouco mencionado é o fato de que a cirurgia bariátrica não é um procedimento único. Existe mais de uma abordagem possível. A decisão do tipo de cirurgia a ser realizada depende da avaliação do médico, que fará a sugestão para a concordância do paciente.
Existem três tipos principais de cirurgias bariátricas. São elas:
- Restritiva: Conforme aponta o nome, realiza uma restrição na quantidade de alimentos que o estômago consegue receber e armazenar. Com isso, existe uma sensação de saciedade precoce, induzindo o paciente a comer menos e, portanto, estimulando o emagrecimento.
- Disabsortiva: Nesta técnica além de alterar o tamanho e a capacidade do estômago, irão visar o intestino delgado, trabalhando com uma mudança drástica na absorção dos alimentos. O paciente tem mais liberdade de comer maior quantidade de alimentos, já que não há grande diminuição do estômago. É feito um grande desvio do alimento.
- Técnicas mistas: Como o próprio nome explica, são cirurgias que utilizam aspectos das técnicas anteriores, ou seja, realiza uma restrição na capacidade do paciente de receber o alimento pelo estômago, assim como também realiza um desvio curto do intestino com discreta má absorção de alimentos. É também chamada de cirurgia de by-pass gástrico ou cirurgia de fobi-capella. São conhecidas por serem uma opção mais frequente de médicos e pacientes, já que suas taxas de sucesso são altas, assim como a satisfação dos pacientes.
Existem dois grandes fatores agravantes para o problema de refluxo que afeta tantas pessoas no Brasil: questões fisiológicas e maus hábitos de vida.
Na parte fisiológica, entre o esôfago e o estômago existe um músculo chamado esfíncter esofageano interior. É ele que regula o que entra no estômago e também garante que esse material fique ali. Muitas vezes, essa musculatura pode estar enfraquecida, fazendo com que o material ácido retorne ao esôfago.
Nesse caso, existe até mesmo uma opção cirúrgica de tratamento. O procedimento é minimamente invasivo e realizado através de uma laparoscopia, procedimento em que o médico realiza pequenas incisões para operar instrumentos, preservando ao máximo a integridade física do paciente.
Entretanto, a maior parte dos casos de refluxo ocorre por maus hábitos. Essa condição é bastante comum em pessoas que costumam consumir comidas muito gordurosas de difícil digestão ou o hábito de se deitar após comer, o que também contribui para o problema.
O refluxo recebe esse nome por caracterizar o retorno do material ácido que existe no estômago para a região do esôfago ou até mesmo a boca. Pontualmente, não se trata de um problema muito grave. O grande perigo está em sofrer frequentemente com o refluxo. A médio prazo, o ácido estomacal pode sim provocar problemas sérios.
Isso porque nosso estômago possui um revestimento capaz de impedir que o ácido ali provoque estragos. O esôfago não. Quando esse ácido retorna a ele, sua propriedade corrosiva, com o tempo, pode causar danos graves. Uma frequência semanal de episódios de refluxo já caracteriza um problema crônico.
No caso de refluxo provocado por maus hábitos, a solução é mais simples: primeiro, mudar esses hábitos. Comer comidas mais leves, menos gordurosas e com menos potencial irritante, como condimentos fortes e pimentas, já colabora. Evitar se deitar logo depois de uma refeição também é útil contra o refluxo.
Caso o problema persista, é possível optar por uma série de medicamentos que diminuem a intensidade de acidez no estômago, e/ou medicamentos que aceleram o esvaziamento gástrico, impedindo que o material retorne ao esôfago, antes de optar por uma intervenção cirúrgica.
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A vesícula biliar recebe esse nome pois é responsável por armazenar uma substância chamada bile. A bile, por sua vez, tem a função de auxiliar na digestão de alimentos. Existem situações que podem provocar a solidificação da bile, e esse material, quando sólido, age como um mineral, formando verdadeiras pedras. Isso não apenas fere e provoca dor, como pode obstruir o esvaziamento da vesícula biliar.
As pedras na vesícula não possuem exatamente um padrão na sua formação – de fato, alguns pacientes possuem e nem percebem. Entretanto, elas podem se formar em grande número e existem registros de pedras que chegam a grandes dimensões. Além disso, a obstrução da sua passagem para o intestino pode até mesmo provocar rupturas.
As pedras na vesícula podem ser uma grande ameaça à saúde do paciente. Curiosamente, apesar do perigo que representam à saúde, as pedras na vesícula são mais temidas pelo público devido ao seu principal sintoma: dores agudas, intensas e debilitantes. Chamadas de cólica biliar, essas dores não apenas prejudicam a qualidade de vida do paciente. Sua intensidade pode derrubar qualquer um, a qualquer momento.
Normalmente essa dor surge cerca de 30 minutos a 2h após a refeição, mas passa depois que acaba a digestão dos alimentos, pois a vesícula deixa de ser estimulada para liberar a bile. É comum que muitas pessoas tratem apenas a dor, tomando analgésicos leves. Embora eles funcionem contra a dor, eles apenas mascaram o problema, que deve ser diagnosticado o quanto antes e tratado.
Felizmente existem muitas opções de tratamento para esse problema. Como é de conhecimento comum que a remoção da vesícula não representa uma ameaça para a vida do paciente, muitos já optam por tirá-la e acabar com o problema de uma vez por todas. No entanto, é preciso moderação, e explorar alternativas para solucionar o problema de forma menos invasiva.
A cirurgia de remoção do órgão é uma opção quando as cólicas e a manifestação de má digestão se tornam constantes. Também em outras condições como pacientes diabéticos, há indicação para a remoção da vesícula. Também a operação está indicada quando estas pedras estão há muitos anos, pelo risco de câncer da vesícula.
A operação hoje em dia, geralmente é muito simples e a recuperação rápida é excelente.
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Os cistos hepáticos são cavidades ou bolhas preenchidas por líquido claro, límpido e incolor - semelhante a água – dentro do fígado. As doenças causadas pelos cistos podem ser divididas em parasitárias, como os cistos hidáticos (provocados por um verme) e não-parasitários: Cistos simples, Cistadenoma e Doença Policística do Fìgado (DPF).
A DPF caracterizada por múltiplos cistos no fígado. Trata-se de uma doença hereditária com alguns fatores envolvidos na sua formação, como a idade, o sexo feminino, a gravidez, o uso de anticoncepcional oral e a reposição horminal. Em sua maioria, não apresenta sintomas nos pacientes. Acomete até 0,2% da população geralmente da terceira à quinta década de vida, fase em que as queixas podem aparecer. O crescimento do fígado com os cistos para dentro do abdome pode causar dor ou desconforto abdominal, distensão, saciedade precoce, indigestão, queimação, azia, empachamento e até mesmo falta de ar.
A classificação da DPF depende do número, do tamanho e da quantidade de fígado saudável remanescente:
-Tipo I: número limitado de grandes cistos (maiores que 10 cm);
-Tipo II: envolvimento difuso do órgão por múltiplos cistos de tamanho médio com grandes áreas residuais de fígado sem cistos
-Tipo III: envolvimento difuso e maciço por pequenos e médios cistos e somente poucas áreas de órgão não acometido entre os cistos, sendo a forma mais grave da doença genética pertencente a um conjunto de doenças que inclui a doença renal policística do rim.
-Também pode estar associada a cistos no pâncreas, nas vesículas seminais (glândulas do aparelho reprodutor masculino responsáveis pela produção do sêmen) e na membrana aracnóide (uma membrana componente das meninges, que recobren o cérebro).
Frequentemente, a DPF é descoberta incidentalmente por um exame de imagem de rotina sendo a ultrassonografia abdominal o mais comum. Quando precisamos avaliar alterações no conteúdo e na forma destes cistos pode ser preciso um exame mais específico como a Tomografia Computadorizada ou a Ressonância Magnética: os melhores métodos de investigação não invasiva para o diagnóstico, a localização e a caracterização dos cistos. Nos exames de sangue, alteração da função do fígado raramente são encontradas. Além disso, a biópsia raramente é necessária.
Atualmente, não há nenhuma medicação aprovado para a DPF. Quando houver sinais e sintomas indicados pelo paciente houver necessidade de tratamento intervencionista apontado pelo médico, o tratamento cirúrgico diminui significativamente o tamanho do fígado policístico promovendo o alívio dos sintomas a longo prazo. São descritas diversas técnicas cirúrgicas, que envolvem desde a retirada parcial ou total dos cistos, retirada de um segmento do fígado ou até o transplante, dependendo do grau do comprometimento hepático.
Introdução: A obesidade é afecção de alta prevalência no Brasil e no mundo e a cirurgia bariátrica, com suas diferentes técnicas, é alternativa para o tratamento.
Objetivo: Comparar as técnicas da banda gástrica ajustável (BGA), gastrectomia vertical (GV), gastroplastia com derivação em Y-de-Roux (GDYR) e derivação biliopancreática (DBP) focando fístula, sangramento, óbito, perda e reganho ponderal, e resolução das comorbidades diabete melito tipo 2 (DM2), hipertensão arterial sistêmica (HAS), dislipidemia e apneia obstrutiva do sono (AOS).
Métodos: Buscou-se os estudos na base de dados PubMed de 2003 a 2014 usando os descritores: obesity surgery; bariatric surgery; biliopancreatic diversion; sleeve gastrectomy; Roux-en-Y gastric bypass e adjustable gastric banding. Dessa busca foram recuperadas 244 publicações sendo selecionados 116 após aplicar os critérios de inclusão/exclusão.
Resultados: A perda de excesso de peso (PEP) após cinco anos foi 48,35% na BGA; 52,7% na GV; 71,04% na GDYR e 77,90% na DBP. A mortalidade pós-operatória foi 0,05% na BGA; 0,16% na GV; 0,60% na GDYR e 2,52% na DBP. A ocorrência de fístulas foi 0,68% para BGA; 1,93% para GV; 2,18% para GDYR e 5,23% para DBP. A ocorrência de sangramento foi 0,44% na BGA; 1,29% na GV; 0,81% na GDYR e 2,09% na DBP. A taxa do DM2 resolvida foi de 46,80% na BGA, 79,38% na GV, 79,86% na GDYR e 90,78% na DBP. A taxa de dislipidemia, apneia e hipertensão resolvidas não demonstraram diferenças estatísticas entre as técnicas.
Conclusões: A BGA apresenta a menor morbimortalidade e é a pior em PEP e resolução do DM2. A GV apresenta baixa morbimortalidade, boa resolução das comorbidades e PEP inferior às GDYR e DBP. A GDYR apresenta morbimortalidade superior à BGA, boa resolução das comorbidades e PEP semelhante à DBP. A DBP é a pior em mortalidade e sangramento e melhor em PEP e resolução das comorbidades.
O balão intragástrico é uma técnica moderna e pouco invasiva para a perda de peso. Ao contrário de outros procedimentos restritivos, o balão intragástrico não envolve nenhum tipo de incisão ou remoção de partes do estômago, propiciando a perda de peso, mas também uma recuperação praticamente imediata, tranquila e indolor.
O balão intragástrico é uma técnica endoscópica. Ou seja, esse balão é posicionado utilizando o endoscópio, usando o percurso natural da boca até o estômago. Para realizar seu efeito restritivo, o balão é inflado com um soro fisiológico. Muitas pessoas se preocupam se não existe risco de o balão estourar no estômago. Não é preciso: ele é feito de um tipo de silicone resistente aos sucos gástricos.
Existem dois tipos de balão gástrico disponíveis. No geral, eles são muito semelhantes. Sua principal diferença está na função. Esses dois tipos são: ajustável (de um ano) e não ajustável (de seis meses). Ambos os balões são feitos do mesmo material (silicone) e inseridos no paciente através de técnica endoscópica.
A grande diferença entre os balões não ajustável e ajustável é que o primeiro pode ser preenchido uma única vez, no momento da colocação. Já o balão ajustável de um ano pode ter seu volume aumentado ou diminuído, conforme a necessidade e avaliação médica.
O balão irá permanecer até que a meta de emagrecimento tenha sido atingida. Então, ele será desinflado através do mesmo processo e retirado do paciente. Essa meta é variável, dependendo exclusivamente da avaliação médica, mas normalmente esperam-se no mínimo seis meses para que ele seja retirado.
O resultado do uso do balão intragástrico é bastante perceptível. No Brasil, dados apontam que pacientes que utilizaram esse recurso conseguiram atingir uma perda média de cerca de 20% do seu peso total. Em alguns casos, essa perda chegou a 30%, mais de um quarto do peso total.
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O esôfago é o canal que liga a boca ao estômago. Existe uma série de circunstâncias que podem causar a inflamação do esôfago. Essa inflamação, de maneira geral, é chamada de esofagite.
Entre os principais grupos de risco da esofagite estão as pessoas que sofrem com obesidade, alcoolismo ou um sistema imunológico comprometido. Entretanto, a esofagite não é um problema único e singular. A medicina identifica 4 tipos diferentes de esofagite, de acordo com a causa do problema:
• Esofagite eosinofílica: Ocorre como uma resposta a alergias alimentares ou a algum tipo de intoxicação;
• Esofagite medicamentosa: Como o nome disse, é uma inflamação provocada por algum medicamento ingerido – normalmente se desenvolve ao longo do tempo;
• Esofagite por refluxo: A inflamação é provocada pelos materiais ácidos do estômago, quando esses escapam para o esôfago. Pode ser um sintoma secundário de problemas como a bulimia ou a hérnia de hiato;
• Esofagite por infecções: Pode ser causado por fungos, vírus ou bactérias. É mais comum entre pessoas que estão com o sistema imunológico enfraquecido, embora também seja o tipo mais raro de esofagite.
Além disso, de acordo com o diagnóstico feito pelo médico, a esofagite também pode ser diferenciada entre não-erosiva e erosiva. Uma esofagite erosiva é caracterizada pelo surgimento de lesões no órgão, algo que ocorre normalmente devido ao tempo do problema. Ao chegar nesse ponto, os sintomas da esofagite são mais intensos, e indicam que o problema precisa ser tratado com urgência. Fique atento aos seguintes sintomas:
• Azia e queimação constante, que piora após as refeições;
• Gosto amargo na boca;
• Mau hálito;
• Dor no peito;
• Dor de garganta;
• Rouquidão;
• Refluxo de um líquido amargo e salgado para a garganta;
• Pode haver um pequeno sangramento do esôfago.
Para ser diagnosticada, o melhor exame é a endoscopia digestiva alta com biópsia, que permite a visualização direta da região afetada e análise dos tecidos feridos para identificar alterações.
O tratamento pode ser feito tanto de maneira medicamentosa quanto por cirurgia. Tudo depende do tipo, da gravidade do problema e da avaliação médica. No entanto, algumas atitudes podem colaborar para aliviar o problema e os sintomas. É recomendado não deitar após as refeições, evitar consumir bebidas gaseificadas e bebidas alcoólicas, além de alimentos condimentados e gordurosos.
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A pHmetria esofágica é um exame realizado quando existe a necessidade de se avaliar o refluxo do material ácido que existe no estômago para o esôfago – o chamado refluxo gastroesofágico. Essa avaliação é feita dentro de um recorte de tempo de 24 horas, quando é possível obter dados mais consistentes da condição do paciente.
Através desse exame, é possível identificar com maior precisão a quantidade de vezes e os momentos em que o refluxo ocorre, registrando e avaliando esses dados de maneira computadorizada.
Com essa tecnologia, o médico responsável é capaz de diagnosticar se houve refluxo, se esse refluxo foi fisiológico (normal) ou patológico (alterado), em que posição (se em pé, se deitado ou se em ambas) o refluxo aconteceu com mais frequência, assim como outros possíveis sintomas que possam surgir durante o exame, e saber se eles estão ou não associados ao refluxo.
A pHmetria é realizada através da inserção de uma sonda flexível e fina através de uma das narinas do paciente. Essa sonda é conduzida através do esôfago até chegar ao estômago. Então, o médico irá fixar um eletrodo ao tórax do paciente, que irá servir como referência, de uma maneira semelhante a um eletrocardiograma, por exemplo.
Esse eletrodo é conectado a um dispositivo que irá registrar todos os dados mencionados durante o período do exame. O aparelho é discreto, para garantir o conforto do paciente enquanto ele for necessário ali.
Como suporte aos dados do equipamento, há primeira fase do exame, onde o paciente será instruído a registrar todas as suas atividades alimentares – desde as refeições até os “lanchinhos” que ele fizer durante o período, incluindo líquidos ingeridos.
Ele também deve registrar também os períodos em que permaneceu deitado (início e fim de cada um desses períodos), mesmo que tenha sido apenas para uma pequena soneca. Da mesma forma, claro, ele também deve anotar qualquer sintoma de forma detalhada, incluindo o momento em que ele começou.
Então, tem início a segunda fase do exame, onde o paciente é liberado para um dia normal de atividades, sem a necessidade anotar nada. Isso irá servir como contraste e prova para o diagnóstico do médico, que irá comparar esses dados.
Portanto, a pHmetria é uma maneira simples e eficiente de identificar o refluxo gastroesofágico. O exame não possui nenhuma especificação complexa. A única proibição explícita envolve não molhar o conjunto do aparelho, pois pode prejudica-lo. De forma complementar, também não se deve praticar esportes, pois o suor pode desconectar o eletrodo.
A pHmetria esofágica pode ser seu melhor recurso contra o refluxo gastroesofágico. Entre em contato com a GASTROMED – INSTITUTO ZILBERSTEIN e agende sua consulta.
A apendicite é o processo inflamatório que acomete o apêndice, um órgão que se localiza na primeira parte do intestino grosso. Isso ocorre quando, por algum motivo, o apêndice é obstruído, levando à subsequente inflamação e infecção.
A doença, no geral, é sempre aguda.
A inflamação ou infecção da apendicite pode se espalhar pela cavidade abdominal (barriga). Isso porque quando a obstrução no apêndice não é tratada, o órgão pode supurar, ou seja, sofrer um rompimento. Isso faz com que o pus dessa inflamação, além de gerar dores acentuadas, possa ter consequências mais graves.
A apendicite não possui causas claras. Por isso, é preciso ficar atento. Entre seus principais sintomas incluem-se:
Em casos mais graves, quando há a supuração do apêndice, os sintomas se tornam ainda mais intensos, pois quando a inflamação se espalha para a cavidade abdominal, o corpo tende a denunciar de forma mais intensa, com sintomas como:
É preciso apontar que, em casos raros e extremos, a apendicite pode evoluir para uma condição mais grave, que pode inclusive levar ao óbito. Mas isso somente se for muito negligenciada e não tratada. Felizmente, a solução para essa doença é simples e prática: A apendicectomia, a remoção do apêndice.
A cirurgia pode ser executada por duas modalidades:
É preciso frisar que o apêndice não é um órgão vital. Muitas pessoas passam pela sua remoção e vivem muito bem. Seguindo as orientações médicas, principalmente relacionadas à dieta, é possível remover o apêndice e manter grande qualidade de vida.
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O diafragma é um músculo que separa o tórax do abdome. Ele é bastante conhecido por atletas e cantores, pois é uma ferramenta importante no controle da respiração e da musculatura torácica. O esôfago, que estende da boca até o estômago, passa pelo diafragma através de um orifício chamado de hiato.
Algumas condições podem fazer com que esse orifício se expanda de uma forma inadequada, permitindo que, em caso de esforço excessivo ou flacidez, a pressão no abdome projete seu conteúdo para dentro do tórax através desse hiato. Essa condição é conhecida como hérnia de hiato. Embora as causas dessa hérnia não sejam completamente conhecidas, ela é muito associada à prática de atividades físicas excessivas e à obesidade.
A hérnia de hiato se divide em dois tipos específicos, distintos pela maneira como a projeção acontece:
• Hérnia de hiato por deslizamento – a transição esofagogástrica (“Cardia”) pronuncia-se para dentro do tórax, fazendo com que uma parte do estômago acabe indo junto;
• Hérnia do hiato paraesofágica - o cardia permanece no lugar certo, mas uma parte do estômago acaba fugindo para dentro do tórax.
As duas variedades também são distintas pelo risco. A hérnia de deslizamento normalmente é assintomática e, por isso, prejudica menos a qualidade de vida. Seus sintomas são relativamente comuns, relacionados ao refluxo que normalmente segue a hérnia, como indigestão, azia e queimação.
A hérnia paraesofágica é mais perigosa, pois existe o risco de a porção do estômago que vai ao tórax ficar presa, podendo ser estrangulada pela musculatura do diafragma. Esse estrangulamento, além de sintomas mais fortes do que os da hérnia de deslizamento, como dores sérias no peito, inchaços, eructações, pode também causar a necrose do tecido estomacal, o que tem consequências muito sérias.
Esses sintomas podem ser aliviados com atitudes comuns no cotidiano, como realizar refeições leves, com pouca quantidade e comer a cada 3 horas para tratar os incômodos causados, assim como evitar de se deitar logo após comer e não beber líquidos nas refeições.
No entanto, a hérnia de hiato precisa ser tratada. Em casos simples, isso pode ser feito aliviando a pressão sobre o diafragma, através de dietas e emagrecimento ou, no caso de atletas, mudando ou interrompendo treinos que estejam provocando e agravando o problema.
É possível ainda abordar a hérnia de hiato através de intervenção cirúrgica. Normalmente, a escolha médica é através de uma vídeolaparoscopia, que soluciona o problema com eficiência. Essa opção é reservada aos casos mais graves, como quando a intervenção conservadora ou medicamentosa não funciona ou como no caso de estrangulamento do estômago.
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Oncologia é a especialidade médica que cuida da prevenção e tratamento das doenças cancerosas. Apesar da fama como “doença” o câncer, na verdade, possui uma série de variações dependendo de onde se manifesta. Por isso, muitos oncologistas também possuem subespecialidades, como por exemplo, câncer no sistema digestivo.
Se por um lado o câncer ainda é uma doença muito perigosa, por outro hoje já temos informações que aumentam muito as chances de sobrevida e mesmo cura para as pessoas. Existem duas principais estratégias de combate contra o câncer. A primeira e melhor delas é a prevenção.
O que todo oncologista irá recomendar é: manter seus exames em dia, além de uma rotina de atividades físicas frequentes, evitar vícios e uma alimentação saudável e balanceada são as melhores ferramentas de prevenção. Quanto antes detectada, maiores são as chances de cura dessa doença. Quando se trata de câncer, a vigilância garante nossa segurança.
A segunda estratégia é a cirurgia oncológica. Independente do estágio ou da variedade de câncer, a intervenção cirúrgica permanece como uma das estratégias mais eficientes – embora, reforçamos, quanto antes ela for realizada, maiores são as chances de cura.
A cirurgia oncológica, no entanto, não precisa ter apenas função curativa. Infelizmente, algumas vezes é muito difícil atingir a cura da doença. Nesses casos, a cirurgia é realizada para melhorar a qualidade de vida do paciente. Essa técnica é chamada de cirurgia paliativa, enquanto a que visa objetivamente a cura é chamada de cirurgia curativa. Cabe ao médico informar adequadamente os pacientes sobre sua condição para que a decisão sobre a intervenção ou não seja tomada de forma consciente.
A principal variável nessa tomada de decisão é a condição de saúde do paciente. Apesar de eficiente, a cirurgia oncológica pode ser bastante invasiva, e, obviamente, muitos pacientes podem estar em condições debilitadas demais para suportar esse tipo de procedimento. Nesse caso, opta-se por alternativas menos invasivas.
Para diferenciar essas estratégias, chamamos de cirurgia “up-front” quando o procedimento cirúrgico é realizado primeiro, e depois acompanhado de outros tratamentos, como quimioterapia e radioterapia, para reforçar os resultados. Já o termo adjuvante ou cirurgia de resgate é usado em casos reversos: quando os tratamentos são realizados primeiro, e a cirurgia entra como uma maneira de retirar a massa restante. É possível ainda realizar biópsias com essa técnica.
Evite o câncer investindo na sua prevenção. Consulte um profissional oncologista. A GASTROMED – INSTITUTO ZILBERSTEIN está pronto para receber a todos. Entre em contato conosco e agende sua consulta.
O gastroenterologista, apesar do nome difícil, é um dos profissionais médicos que mais visitamos no decorrer da vida. Problemas no aparelho digestivo são comuns, e visitar o gastroenterologista com frequência é uma maneira de prevenir esses problemas.
O conhecimento popular lembra que o aparelho digestivo é composto por órgãos como o estômago, fígado e intestinos. Isso não é incorreto – é só que o aparelho digestivo é muito maior e muito mais complexo. Ele se estende desde a boca, passando por esôfago e órgãos como o estômago e o intestino, chegando ao reto, abrangendo todos os órgãos tangentes.
Portanto, o gastroenterologista é o médico que irá realizar exames, prescrever medicamentos e procedimentos necessários para a saúde desse sistema do corpo, tratando situações comuns como enjoo, azia ou queimação no estômago, refluxo, vômitos, alteração na digestão, dor abdominal, diarreia, prisão de ventre, gazes, inchaço ou distensão abdominal.
Esses sintomas podem estar denunciando algumas doenças comuns que pode afetar o sistema digestivo. Entre as muitas doenças tratadas pelo gastroenterologista, algumas da mais conhecidas pelo grande público incluem:
Podemos perceber que muitas dessas doenças são crônicas ou são de difícil tratamento, prejudicando bastante o bem-estar físico e a qualidade de vida do paciente. Ao realizar um acompanhamento contínuo da saúde durante uma parte considerável – às vezes até mesmo a vida toda, o gastroenterologista se torna parte da rotina do paciente.
Por isso, o seu profissional gastroenterologista deve ser alguém de confiança, que se preocupa em oferecer mais do que medicamento e cura: é alguém que precisa ter o comprometimento de participar do cotidiano do paciente em todas as decisões que remetem à sua saúde.
Esse é o compromisso da GASTROMED – INSTITUTO ZILBERSTEIN. Nossos profissionais sabem que com saúde não se brinca. É um compromisso com a vida e o bem-estar do paciente e de sua família.
Em caso de necessidade de um profissional gastroenterologista, entre em contato com a GASTROMED – INSTITUTO ZILBERSTEIN e agende sua consulta.