A obesidade, em última análise, representa fator de risco maior, seja risco para aparecimento de outras doenças, seja risco de morte propriamente dita. Estudos demonstram que,proporcionalmente ao aumento do peso, também ocorre aumento dos níveis de gordura no sangue (colesterol e triglicérides), de glicemia (diabete) e elevação da pressão sanguínea.
Existem diversas doenças que têm freqüência muito aumentada nos obesos. Estas doenças (comorbidade) são as principais responsáveis pelo aumento das taxas de mortalidade, da diminuição da expectativa e da qualidade de vida e são o motivo principal da necessidade do controle do peso. Doenças como diabetes, hipertensão arterial, hiperlipidemia, coronariopatias como angina e infarto, doenças articulares, apnéia do sono, insuficiência respiratória e cardíaca, além de diversas formas de câncer, têm elevada prevalência entre os obesos e o controle dessas doenças necessariamente envolve a perda do excesso de peso.
Com relação à mortalidade associada a obesidade, um estudo com 12 anos de seguimento que envolveu 336.442 homens e 419.060 mulheres, encontrou taxas de mortalidade aumentada em duas vezes para homens e mulheres que estavam 50% acima do peso ideal. A obesidade é um fator de risco para mortalidade e especialmente os jovens obesos tendem a morrer antes daqueles que se enquadram na média do peso ideal. A conferência de consenso de 1985 do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos delineou uma lista de comorbidades associadas à obesidade que inclui hipertensão, cardiomiopatia hipertrófica, hiperlipidemia, diabetes, colelitíase, apnéia do sono, hipoventilação, artrite degenerativa e desajustes psico-sociais.
Duas complicações da obesidade que podem levar a risco de morte são a coronariopatia e o diabetes. Com relação à coronariopatia, o “Estudo da Saúde das Enfermeiras”, que foi um grande estudo prospectivo, envolvendo 115.886 mulheres aparentemente sadias, demonstrou que o ganho de peso após os 18 anos em mulheres é importante fator preditivo de risco para doença cardiovascular. Forte associação entre o IMC e doença cardiovascular ocorreu na comparação de mulheres que tinham um IMC entre 25 e 29 e apresentaram risco para Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) de 1,8 com mulheres com um IMC> 29, as quais apresentaram risco para IAM de 3,3.
A associação entre a média de peso de grupos populacionais e a prevalência de diabetes tipo II é descrito em diversos artigos. O risco de desenvolver diabetes é aumentado em duas vezes nos medianamente obesos, cinco vezes nos moderadamente obesos e 10 vezes naqueles com obesidade mórbida. A duração da obesidade também é fator determinante para o aparecimento da diabetes.
As taxas de mortalidade por câncer estão aumentadas em mulheres obesas nos tumores malignos de endométrio (5,4vz), vesícula (3,6vz), colo uterino (2,4vz), ovário (1,6vz) e mama (1,5vz). Em homens obesos estão aumentados os tumores malignos colo-retais (1,7vz) e de próstata (1,3vz). Já com relação aos aspectos psico-sociais da obesidade, numerosos relatos dão conta da estigmatização e discriminação a que os obesos são submetidos em todos os locais.
Uma vez que o indivíduo tenha alcançado e se estabilizado no peso adequado, caso seja necessário, este poderá ser submetido a cirurgias plásticas para retirada do excesso de pele e tecido subcutâneo – dermolipectomias, lipoaspiração, etc. A necessidade e a indicação da cirurgia plástica irá depender de fatores individuais como elasticidade da pele, idade, distribuição de gordura, atividade física, fatores de risco, análise de custos, etc. e irá depender de uma avaliação do cirurgião plástico.
A missão da GASTROMED –INSTITUTO ZILBERSTEIN é sempre cuidar do bem-estardos seus pacientes. Por isso, disponibilizamos para nossos pacientes o nosso próprio centro cirúrgico, que é um recurso oferecido em pouquíssimos lugares da cidade de São Paulo. É uma exclusividade que garante ao paciente conforto, segurança e praticidadena hora de realizar procedimentos cirúrgicos!
A vida sedentária e a falta de atividade física têm sido implicadas como os grandes vilões da obesidade, e a introdução do exercício físico e do esporte são considerados como o divisor de águas na vida do obeso, sendo extremamente importante que não apenas os hábitos alimentares sejam modificados, mas que a introdução do exercício físico seja mais um dos passos em direção a uma nova postura em relação à sua saúde e seu estilo de vida.
À medida que se perde peso devido a uma dieta hipocalórica, um mecanismo orgânico compensatório é ativado para que, automaticamente, o gasto de energia diminua. O gasto energético passa a ser aproximadamente 15% menor que o esperado para o peso atingido, e visa estabelecer uma poupança no consumo de nutrientes, fazendo com que o indivíduo tenda a retornar ao peso anterior. É por essa razão que a maioria das medidas usualmente adotadas para a perda de peso não apresentam bons resultados a longo prazo, e a pessoa volta ao peso original. A introdução do exercício físico tem a capacidade de agir de duas maneiras que levam à perda de peso.
Em primeiro lugar, o gasto metabólico em repouso é modificado, driblando o efeito compensatório de reganho de peso; em segundo lugar, está a própria ação de gasto energético que a atividade física impõe. As atividades devem ser iniciadas e aumentadas paulatinamente a partir do 15º dia pós-operatório. À medida que o peso vai se normalizando, a prática da atividade física vai se tornando mais fácil e mais prazerosa.
Muito pouco se encontra na literatura sobre um acompanhamento nutricional objetivando uma nutrição celular adequada. A maior parte das bibliografias se referem, ao indicar a alimentação dos pacientes operados, à consistência das dietas, à necessidade de mastigação exaustiva para o sucesso das cirurgias e à quantidade calórica e de gordura da dieta. Indiscutível que esses fatores são muito importantes, porém, para que se proporcione uma perda de peso efetiva e estável, ao mesmo tempo que se promova uma qualidade de vida gerando um bem estar físico, mental e emocional, é determinante se lembrar da individualidade bioquímica, da qualidade nutricional da alimentação e das suplementações nutricionais. Também é necessário ainda o cuidado para que estes nutrientes, tanto da alimentação quanto da suplementação estejam biodisponíveis, isto é, sejam efetivamente utilizados pelas células, e não que apenas sejam ingeridos, havendo o risco de trocar os problemas que existem com o sobrepeso com os riscos de desnutrição.
Só o profissional nutricionista tem embasamento para fazer o acompanhamento nutricional que deve se iniciar antes da cirurgia pois, um indivíduo que se submete à uma cirurgia bariátrica, seja ela qual for, já vem de uma serie de tentativas frustradas para emagrecer, submetendo-se a todos os tipos de desequilíbrios nutricionais, e na maior parte das vezes, enxerga na cirurgia o milagre procurado a vida inteira, achando que depois da operação não precisará mais de preocupar em fazer dieta. É determinante o acompanhamento nutricional para detectar erros alimentares existentes, carências nutricionais, interrelacionar os mesmos com os sintomas apresentados pelo paciente e esclarecer o papel do hábito alimentar adequado e dos nutrientes na saúde física, mental e emocional e também na prevenção das doenças e não simplesmente o “alimento como o que engorda ou emagrece”.
A própria cirurgia gera um estresse tanto físico, quanto emocional, levando à carências mais acentuada dos nutrientes que precisam gerenciar estes desgastes. Somando-se a estes fatores, a alimentação que se segue à cirurgia deve ser liquida e em pequenas quantidades, dificilmente atingindo até mesmo o metabolismo basal. Daí a necessidade em suplementar nutricionalmente, pois só com a alimentação fica inviável atingir um mínimo necessário dos nutrientes essenciais para manter as funções orgânicas.
Normalmente, nos dois primeiros dias, o paciente segue a rotina hospitalar com ingestão de líquidos como água, chás, água de côco ou sucos diluídos sem sacarose.
Seja qual for a técnica utilizada na cirurgia, a consistência da alimentação, que se segue à operação, deverá ser líquida, objetivando o não rompimento das suturas que levarão tempos variáveis para a cicatrização. A mudança gradual da consistência da alimentação também têm como objetivo “treinar” o paciente na mastigação e nas suas escolhas, ajudando-o a adaptar-se a um novo hábito alimentar, e não apenas fazer mais uma “dieta”. Este primeiro mês de alimentação mais líquida e cremosa também auxilia numa desintoxicação do organismo. Apesar de existir uma rotina alimentar pós-operatória, a mesma será sempre determinada pela individualidade bioquímica e social do paciente, adaptando o ideal à realidade para que as orientação sejam realmente seguidas. Às vezes, a mudança de consistência da alimentação tem que ser revista.
O ideal é que o paciente seja acompanhado mensalmente nos primeiros 6 meses, para depois, em conjunto com o mesmo estabelecer a freqüência do acompanhamento.
No café da manhã, lanches (manhã e tarde), usar sucos de frutos naturais (ou polpa congelada), vitaminas utilizando só frutas ou acrescentar legumes e verduras cruas. Nos intervalos das refeições (que varia dependendo da etapa do pós-operatório), hidratar-se muito bem (inclusive para se evitar formação de pedras nos rins), utilizando-se de água, água de côco, sucos diluídos e chás (ervas, flores e frutas). Evitar a utilização de produtos com alta quantidade de químicos como sucos de pacotinhos, isotônicos industrializado, gelatinas prontas, temperos prontos etc… É importante lembrar que o consumo de alimentos é extremamente limitado, portanto o pouco de “matéria-prima” que oferecemos deve ser de primeira qualidade.
No almoço e jantar utilizar um pouco dos alimentos de cada grupo, deixando a consistência adequada à cada etapa.
No primeiro mês de alimentação pós-cirurgica não há ingestão adequada de fibras, sendo determinante a suplementação de fibras solúveis, (por ex. goma guar) para manter a integridade funcional da parede gastrintestinal. Estas fibras não alteram nem a consistência nem o sabor dos alimentos, sendo de fácil aceitação pelo paciente. Além de evitar a atrofia do íleo e do cólon, as fibras solúveis também ajudam a retardar o esvaziamento gástrico, auxiliando na manutenção da glicemia.
Além dos pró e prébioticos e das fibras solúveis já comentamos, a alimentação e suplementação do paciente deve sempre manter os macros e micronutrientes em equilíbrio para manutenção das funções físicas, mentais e emocionais. Deve-se lembrar sempre que os nutrientes são a fonte natural de formação das moléculas que constituem e mantém o funcionamento adequado do nosso organismo. É muito comum pacientes pós cirúrgicos desenvolverem depressão ou mesmo, ter exacerbada uma ansiedade que não deixa ele “pensar” na hora de se alimentar, levando a constantes vômitos e diarréias, pois como já foi visto a mastigação adequada é determinante. Na maior parte dos casos estas alterações emocionais são funcionais isto é, ou há carências dos nutrientes que formam os neurotransmissores e neuromoduladores, ou não há energia suficiente para manter glicose regular para o sistema nervoso central, ou mesmo carência de lipídeos responsáveis pela condução dos impulsos nervosos, modulando a atividade neuronal. Portanto, cuidado nutricionalmente para se evitar o estresse fisiológico, existe uma alta possibilidade de se lidar melhor com o estresse emocional.
É importante considerar todo o estresse já comentado e o próprio emagrecimento que, juntamente com mobilização das gorduras, aumenta a liberação de metais tóxicos e geração de radicais livres. É fundamental a suplementação de nutrientes antioxidantes como Zn, Se, Mn, Cu, Vit. C, Alfatocoferol, Betacaroteno; Estes nutrientes também tem ação primordial em ativar o sistema imunológico.
É determinante a presença regular dos nutrientes precursores de neurotransmissores como Mg e Vit. B6, principalmente, assim como as vitaminas do complexo B como um todo. A vit. B3, por exemplo, preserva o triptofano para a formação da serotonina.
O cromo é essencial para o metabolismo das gorduras e dos carboidratos. Pacientes obesos apresentam freqüentemente uma resistência celular à insulina. A presença dos nutrientes que regulam estes processos como vanádio, cromo e fibras podem reduzir essa resistência, favorecendo uma produção adequada de energia, corrigindo as disglicemias e evitando a Síndrome X (Síndrome Plurimetabólica). A própria glicina usada no preparo dos quelatos, a taurina e o molibdênio são nutrientes essenciais para melhorar a eliminação de toxinas do organismo.
As vitaminas e minerais interagem o tempo todo. A suplementação mais adequada é aquela que leva todos esses fatores em consideração e seja a mais completa possível, de preferência um complexo de vitaminas e minerais, adequando as quantidades e promovendo uma sinergia entre estes nutrientes, e dos mesmos com os macronutrientes. É importante lembrar que a forma mais adequada de absorção dos minerais é na forma quelada pois aumenta a chance de absorção do mineral pois ele acaba sendo absorvido nas mesmas condições dos dipeptídeos, driblando os problemas gerados , por exemplo, pelas cirurgias desabsortivas e pela competição dos nutrientes com as drogas ingeridas em grande quantidade por esses pacientes, incluindo aquelas drogas que neutralizam o meio ácido do estômago.
Além de se preocupar com a quantidade da suplementação, precisa existir uma adequação para que o suplemento consiga ser ingerido, podendo estar na forma líquida, em pó para ser diluída ou em cápsulas bem pequenas para passar pelo estômago.
Provavelmente a suplementação vai ser mantida até o paciente atingir o seu melhor estado de saúde física, mental e emocional, sendo este tempo variável e determinado pela individualidade. Os pacientes que fizeram as cirurgias desabsortivas provavelmente vão sempre precisar de determinadas suplementações, principalmente dos nutrientes cuja absorção foram comprometidas na cirurgia.
Após a colocação da banda, observa-se progressiva perda de peso que vai até cerca de dois anos após a cirurgia, quando o peso tende a se estabilizar.
A perda média total é de ± 70 % do excesso de peso, embora sejam freqüentes relatos de perda de 90% a 100%. Nos seis primeiros meses, a perda costuma alcançar ± 40%, com o restante sendo perdido em até dois anos, podendo diminuir um pouco mais até o quarto ano após o procedimento.
Em estudos realizados na Suécia e na Áustria, a média de peso pré-operatório, que era de 134 kg (variando de 106 kg a 181 kg) caiu para 80 kg em dois anos, com perda média de 54 kg. Obviamente, a colaboração do doente, ingerindo alimentos de baixo teor calórico e introduzindo a prática do exercício físico, irão aumentar a quantidade de peso perdido, bem como acelerar ainda mais o tempo de retorno à faixa de peso normal. Por outro lado, se não houver um comprometimento do doente no sentido de seguir as orientações médicas, a perda ponderal pode ser bastante comprometida.
Outro aspecto extremamente importante é que a velocidade de perda de peso deve ser controlada para se evitar a sensação de mal estar. Esta mesma perda de peso se evidencia nas operações de Fobi-Capela e Scopinaro.
O estabelecimento dos riscos do tratamento cirúrgico da obesidade deve envolver as complicações operatórias, peri-operatórias (30d) e a longo prazo. A literatura sobre a taxa de mortalidade operatória com relação às operações de gastroplastia vertical com anel e o by-pass gástrico com Y de Roux (são os dois procedimentos bariátricos mais relatados na literatura) revelam taxas relativamente baixas (entre 1 e 3%). A morbidade no pós-operatório imediato (infecção de ferida operatória, deiscência, fistulas, estenose de estoma, úlceras marginais, pneumopatias e tromboflebites) situa-se em torno de 10%, sendo que as complicações de maior risco de mortalidade (fistulas e trombose venosa profunda) incidem em 1%.
Um estudo do Registro Internacional de Cirurgia Bariátrica em 1997 compilando dados de 10 anos de cirurgia bariátrica com 14.641 pacientes, sendo a gastroplastia vertical com anel o procedimento mais realizado, seguido do by-pass gástrico com Y de Roux, o tempo médio de internação foi de 4,7 dias. No período peri-operatório de 30 dias foram relatadas complicações em 6,63% dos pacientes, com 1,35% de complicações severas e 5,28% de complicações leves/moderadas e ocorreram 25 óbitos no período pós-operatório de 30 dias, representando uma taxa de mortalidade de 0,17%.
O risco benefício das operações para tratamento da obesidade mórbida deve ser encarado num contexto em que a obesidade mórbida é uma doença crônica, progressiva e que aumenta consideravelmente a mortalidade dos pacientes acometidas por essa afecção. Neste sentido pode-se dizer que o risco cirúrgico é menor que o risco da obesidade em si.
Existem dois grandes fatores agravantes para o problema de refluxo que afeta tantas pessoas no Brasil: questões fisiológicas e maus hábitos de vida.
Na parte fisiológica, entre o esôfago e o estômago existe um músculo chamado esfíncter esofageano interior. É ele que regula o que entra no estômago e também garante que esse material fique ali. Muitas vezes, essa musculatura pode estar enfraquecida, fazendo com que o material ácido retorne ao esôfago.
Nesse caso, existe até mesmo uma opção cirúrgica de tratamento. O procedimento é minimamente invasivo e realizado através de uma laparoscopia, procedimento em que o médico realiza pequenas incisões para operar instrumentos, preservando ao máximo a integridade física do paciente.
Entretanto, a maior parte dos casos de refluxo ocorre por maus hábitos. Essa condição é bastante comum em pessoas que costumam consumir comidas muito gordurosas de difícil digestão ou o hábito de se deitar após comer, o que também contribui para o problema.
O refluxo recebe esse nome por caracterizar o retorno do material ácido que existe no estômago para a região do esôfago ou até mesmo a boca. Pontualmente, não se trata de um problema muito grave. O grande perigo está em sofrer frequentemente com o refluxo. A médio prazo, o ácido estomacal pode sim provocar problemas sérios.
Isso porque nosso estômago possui um revestimento capaz de impedir que o ácido ali provoque estragos. O esôfago não. Quando esse ácido retorna a ele, sua propriedade corrosiva, com o tempo, pode causar danos graves. Uma frequência semanal de episódios de refluxo já caracteriza um problema crônico.
No caso de refluxo provocado por maus hábitos, a solução é mais simples: primeiro, mudar esses hábitos. Comer comidas mais leves, menos gordurosas e com menos potencial irritante, como condimentos fortes e pimentas, já colabora. Evitar se deitar logo depois de uma refeição também é útil contra o refluxo.
Caso o problema persista, é possível optar por uma série de medicamentos que diminuem a intensidade de acidez no estômago, e/ou medicamentos que aceleram o esvaziamento gástrico, impedindo que o material retorne ao esôfago, antes de optar por uma intervenção cirúrgica.
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O gastroenterologista, apesar do nome difícil, é um dos profissionais médicos que mais visitamos no decorrer da vida. Problemas no aparelho digestivo são comuns, e visitar o gastroenterologista com frequência é uma maneira de prevenir esses problemas.
O conhecimento popular lembra que o aparelho digestivo é composto por órgãos como o estômago, fígado e intestinos. Isso não é incorreto – é só que o aparelho digestivo é muito maior e muito mais complexo. Ele se estende desde a boca, passando por esôfago e órgãos como o estômago e o intestino, chegando ao reto, abrangendo todos os órgãos tangentes.
Portanto, o gastroenterologista é o médico que irá realizar exames, prescrever medicamentos e procedimentos necessários para a saúde desse sistema do corpo, tratando situações comuns como enjoo, azia ou queimação no estômago, refluxo, vômitos, alteração na digestão, dor abdominal, diarreia, prisão de ventre, gazes, inchaço ou distensão abdominal.
Esses sintomas podem estar denunciando algumas doenças comuns que pode afetar o sistema digestivo. Entre as muitas doenças tratadas pelo gastroenterologista, algumas da mais conhecidas pelo grande público incluem:
Podemos perceber que muitas dessas doenças são crônicas ou são de difícil tratamento, prejudicando bastante o bem-estar físico e a qualidade de vida do paciente. Ao realizar um acompanhamento contínuo da saúde durante uma parte considerável – às vezes até mesmo a vida toda, o gastroenterologista se torna parte da rotina do paciente.
Por isso, o seu profissional gastroenterologista deve ser alguém de confiança, que se preocupa em oferecer mais do que medicamento e cura: é alguém que precisa ter o comprometimento de participar do cotidiano do paciente em todas as decisões que remetem à sua saúde.
Esse é o compromisso da GASTROMED – INSTITUTO ZILBERSTEIN. Nossos profissionais sabem que com saúde não se brinca. É um compromisso com a vida e o bem-estar do paciente e de sua família.
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O câncer de estômago é um tumor maligno. Ele pode surgir em qualquer parte do órgão, normalmente a partir de alterações de sua mucosa. Isso porque esse tipo de doença se desenvolve lentamente – através de muitos anos – e, antes de se tornar um câncer, ocorrem alterações pré-cancerosas no revestimento interno do órgão.
Trata-se de uma modalidade muito agressiva e bastante perigosa de câncer, por alguns motivos. Entretanto, o principal deles é justamente o fato de que esse tipo de câncer não cause nenhum sintoma específico, o que faz com que o tumor vá se desenvolvendo progressivamente sem ser diagnosticado.
Caso eles surjam, os sintomas característicos da doença podem incluir:
Quando esses sintomas surgem, o câncer normalmente já está em fase avançada, e as chances de cura diminuem substancialmente. Estatísticas confirmam essa dificuldade: em 50% dos mais de 20 mil casos que surgem todos os anos, ele é diagnosticado em situações nas quais a cura é difícil. Por isso, é importante saber quais são os fatores de risco do câncer de estômago para evitá-los e diminuir as chances de desenvolver a doença.
Outro dos problemas no diagnóstico no câncer de estômago é justamente o fato de que esses sintomas podem ser comuns a outros problemas de saúde, como uma bactéria no estômago ou úlcera gástrica.
Por esse motivo, é preciso realizar exames específicos para fazer o diagnóstico correto da doença, como uma endoscopia, na qual uma biópsia pode ser feita, por exemplo. Se o diagnóstico do câncer de estômago for confirmado, o médico vai pedir outros exames, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética, para verificar o estágio da doença.
Caso a doença já se faça presente, as opções de tratamento são aquelas comuns a outros tipos de câncer, como quimioterapia, radioterapia ou intervenção cirúrgica. Entretanto, é importante saber quais são os fatores de risco do câncer de estômago para evitá-los e diminuir as chances de desenvolver a doença, pois a prevenção continua sendo a melhor forma de combater essa doença.
Para maiores informações, entre em contato com a GASTROMED – INSTITUTO ZILBERSTEIN e agende sua consulta.
Durante o período fértil feminino, todos os meses, o endométrio entra em atividade. Suas células se multiplicam, para que ele possa acomodar ali um óvulo fertilizado. O endométrio é a mucosa que reveste a parede interna do útero. Quando suas células se multiplicam, existe uma chance de que elas se expandam para além do útero. Essa condição é chamada de endometriose.
Um dos lugares para onde o endométrio se expande com mais frequência é o intestino, em uma condição chamada de endometriose intestinal. Ela pode ser classificada como superficial ou como infiltrativa profunda, de acordo com a sua localização e a profundidade das lesões.
A intensidade da doença é definida pela penetração do endométrio. Ela é chamada de superficial quando atinge a parte externa do intestino, e de infiltrativa profunda quando penetram no órgão e provocam lesões. É possível que uma mesma paciente apresente mais de uma variedade de endometriose.
Embora muitas mulheres não percebam sintomas da doença, quando esses surgem podem ser muito incômodos e prejudicar bastante a qualidade de vida. A progressão da doença tende a agravar os sintomas também. Por isso, fique atenta aos seguintes sintomas:
Na maioria dos casos, os sintomas se agravam durante o período menstrual. Porém, eles também podem aparecer ao longo do mês, dificultando o diagnóstico. Os sintomas são parecidos com outras doenças que também atingem a região, como a síndrome do intestino irritável, apendicite e doença de Crohn. Uma alternativa viável e altamente eficiente de diagnóstico é a ecoendoscopia digestiva baixa, que permite ao médico observar diretamente a região, permitindo um diagnóstico mais preciso.
A endometriose é uma doença crônica, e por isso o tratamento depende da sua intensidade. É possível realizar diversas modalidades de cirurgia para esse fim, que podem incluir cirurgia endoscópica, laparoscópica e tradicional – essa última reservada apenas aos casos mais graves.
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Oncologia é a especialidade médica que cuida da prevenção e tratamento das doenças cancerosas. Apesar da fama como “doença” o câncer, na verdade, possui uma série de variações dependendo de onde se manifesta. Por isso, muitos oncologistas também possuem subespecialidades, como por exemplo, câncer no sistema digestivo.
Se por um lado o câncer ainda é uma doença muito perigosa, por outro hoje já temos informações que aumentam muito as chances de sobrevida e mesmo cura para as pessoas. Existem duas principais estratégias de combate contra o câncer. A primeira e melhor delas é a prevenção.
O que todo oncologista irá recomendar é: manter seus exames em dia, além de uma rotina de atividades físicas frequentes, evitar vícios e uma alimentação saudável e balanceada são as melhores ferramentas de prevenção. Quanto antes detectada, maiores são as chances de cura dessa doença. Quando se trata de câncer, a vigilância garante nossa segurança.
A segunda estratégia é a cirurgia oncológica. Independente do estágio ou da variedade de câncer, a intervenção cirúrgica permanece como uma das estratégias mais eficientes – embora, reforçamos, quanto antes ela for realizada, maiores são as chances de cura.
A cirurgia oncológica, no entanto, não precisa ter apenas função curativa. Infelizmente, algumas vezes é muito difícil atingir a cura da doença. Nesses casos, a cirurgia é realizada para melhorar a qualidade de vida do paciente. Essa técnica é chamada de cirurgia paliativa, enquanto a que visa objetivamente a cura é chamada de cirurgia curativa. Cabe ao médico informar adequadamente os pacientes sobre sua condição para que a decisão sobre a intervenção ou não seja tomada de forma consciente.
A principal variável nessa tomada de decisão é a condição de saúde do paciente. Apesar de eficiente, a cirurgia oncológica pode ser bastante invasiva, e, obviamente, muitos pacientes podem estar em condições debilitadas demais para suportar esse tipo de procedimento. Nesse caso, opta-se por alternativas menos invasivas.
Para diferenciar essas estratégias, chamamos de cirurgia “up-front” quando o procedimento cirúrgico é realizado primeiro, e depois acompanhado de outros tratamentos, como quimioterapia e radioterapia, para reforçar os resultados. Já o termo adjuvante ou cirurgia de resgate é usado em casos reversos: quando os tratamentos são realizados primeiro, e a cirurgia entra como uma maneira de retirar a massa restante. É possível ainda realizar biópsias com essa técnica.
Evite o câncer investindo na sua prevenção. Consulte um profissional oncologista. A GASTROMED – INSTITUTO ZILBERSTEIN está pronto para receber a todos. Entre em contato conosco e agende sua consulta.
A hérnias abdominais são bastante conhecidas por causarem protuberâncias destacadas. Não são o único sintoma desse problema, que pode ser bastante incômodo, provocando dores intensas, comuns ao fazer esforço físico, tossir ou espirrar, ou o esforço feito para evacuar. Embora seja uma condição conhecida, ela é até mais comum do que se imagina.
Hérnias surgem quando uma parte das nossas vísceras – os órgãos “moles”, por assim dizer, que existem na região do nosso abdome, como o intestino – escapam por entre as fibras da musculatura da região. No geral, isso acontece por causa de uma fraqueza que acontece nos músculos do abdome, o que faz com que essa musculatura não consiga “segurar” as vísceras adequadamente.
Existe mais de um tipo de hérnia abdominal, incluindo:
Um dos maiores perigos relacionados às hérnias é o risco de a víscera que está presa na musculatura necrosar devido à estrangulação, ocasionando morte do tecido e uma infecção grave. Entretanto, isso são apenas casos extremos, em que a hérnia não é tratada. E, felizmente, existem muitos tratamentos eficientes contra esse problema.
O diagnóstico da doença pode ser feito através de exames clínicos simples. O tratamento também depende da gravidade da hérnia. Algumas são tão simples que podem ser reposicionadas pelo médico na própria Clínica, sem grande esforço. Outras, no entanto, podem exigir uma intervenção cirúrgica.
A cirurgia corretiva de hérnia também é relativamente simples. O médico realiza uma pequena incisão na região próxima da hérnia. Ali, ele simplesmente empurra a protuberância de volta ao local adequado, enquanto o orifício é fechado com uma tela, feita de material resistente e próprio para essa correção. A cirurgia pode ser tradicional ou feita por laparoscopia, e utiliza apenas anestesia peridural ou local.
A recuperação, no geral, é pouco exigente. As recomendações incluem atitudes como evitar esforço físico pelas primeiras semanas, especialmente que envolvam o uso de musculatura abdominal. A cirurgia, como é simples, não necessita de grande observação, e dependendo do caso, o paciente pode receber alta no mesmo dia.
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