A Doença Diverticular dos Cólons é uma condição comum que afeta cerca de 50% das pessoas com mais de 60 anos. Os divertículos são pequenas bolsas da mucosa intestinal que, ao apresentar inflamações, caracterizam a diverticulite.
Dor abdominal (parte inferior em geral à esquerda do abdômen), diarréia ou obstipação (prisão de ventre), cólicas – em alguns casos sangramento retal – febre e mudança súbita no ritmo intestinal. Estes sintomas, quando ocorrem, são difíceis de distinguir de uma outra doença do cólon, que é a Síndrome do Cólon Irritável.
Dor abdominal (parte inferior em geral à esquerda do abdômen), diarréia ou obstipação (prisão de ventre), cólicas – em alguns casos sangramento retal – febre e mudança súbita no ritmo intestinal. Estes sintomas, quando ocorrem, são difíceis de distinguir de uma outra doença do cólon, que é a Síndrome do Cólon Irritável.
Aumento na ingestão de fibras (dieta rica em fibras), reduzindo a pressão dentro do cólon e evitar o uso de laxativos. Evitar também alimentos que produzem gases (damasco, feijão, ervilha, lentilha, cereais, repolho, etc…).
Consiste no uso de antibióticos, dieta especial e em alguns casos adota-se a cirurgia, que é reservada para os casos com sintomas mais intensos (perfuração do intestino, abscesso ou a formação de uma fístula) ou quando não há resposta ao tratamento clínico. Na Gastromed, o tratamento cirúrgico é realizado, na maioria dos casos por videolaparoscopia, sem necessidade de abrir ou cortar o abdômen.
A incidência é variável, de acordo com a região geográfica, na dependência dos hábitos sociais e alimentares da população. É freqüente no Brasil, sendo a segunda causa do câncer no sexo masculino e o quarto entre o sexo feminino. Em São Paulo, é o primeiro em freqüência no sexo masculino.
Fumo, alimentos preservados no sal, defumados e condimentos, gastrectomia, história familiar e pólipos gástricos, adenomas. Também devem ser considerados os alimentos contaminados com fungos que produzem aflatoxinas (substâncias cancerogênicas). Dentre os fatores protetores, destacamos os vegetais e as frutas frescas.
O início do câncer costuma ser silencioso, podendo ocorrer dor epigástrica (dor na boca do estômago), relacionada ou não com a alimentação. Com a evolução, aparecem anorexia e emagrecimento (falta de apetite). A disfagia (dificuldade de engolir) e vômitos aparecem, em geral, em lesões na junção esofagogástrica ou antro. O quadro clínico sugestivo e a Endoscopia Digestiva Alta com biópsia gástrica definem o diagnóstico.
Após o estabelecimento do diagnóstico, deve-se efetuar o estadiamento pré-operatório (análise da extensão da doença e avaliação de lesões à distância). O estadiamento clínico permite a escolha da melhor conduta terapêutica. O tratamento é CIRÚRGICO. A Quimioterapia somente deve ser usada em casos de exceção.
A Gastromed tem equipe de médicos altamente especializados no tratamento destas afecções.
“Comecei a fazer exercícios, hidroginástica, drenagem linfática. A minha cabeça estava direcionada para a vitória”
Criada com a finalidade de atender aos pedidos de pacientes, ex-pacientes e pessoas interessadas no tema, a clínica Gastromed inaugurou, no dia 10 de dezembro, a lista de discussão “Papo Leve”, que visa reunir obesos e interessados na questão da obesidade de todo o Brasil e de outros países. Os interessados pretende trocar idéias a respeito dos problemas que esta situação acarreta e suas particularidades. Obesos, muitas vezes, por sua condição, têm dificuldade de relacionamento e colocam, na internet, grande parte de sua “vida social”. É para atender a estas pessoas, facilitar seu relacionamento, que a lista foi criada.
Para se tornar membro, é só acessar o site www.gastromed.com.br, onde, na própria página de abertura, há o link para inscrição.
Gastroenterologista traz tecnologia de ponta ao brasil. Ele apresenta a médicos brasileiros o que viu de mais moderno, recentemente, em dois congressos nos EUA
O gastroenterologista Prof. Dr. Bruno Zilberstein apresenta, no Gastrão – evento voltado à área de gastroenterologia que acontece em São Paulo, no Centro de Convenções Rebouças, de 4 a 7 de julho – as últimas novidades no que tange às doenças relacionadas ao aparelho digestivo.
O profissional participou, recentemente, de dois congressos nos Estados Unidos, onde foram discutidos e apresentados casos com soluções modernas e ainda mais eficazes do que os tratamentos atualmente utilizados, o que significa dizer que, ao entrar em uso no país, poderá significar maior percentual de cura e menor número de mortes.
No primeiro Congresso, a Semana Digestiva Americana, na cidade de Atlanta,que reúne três das maiores entidades da especialidade e que congregou, nesta edição, cerca de 14 mil médicos do mundo inteiro (300 brasileiros), novas técnicas de cirurgia e endoscopia do aparelho digestivo foram discutidas.
Uma técnica interessante, inovadora e que ainda não está em utilização no Brasil é a cápsula que substitui o exame de endoscopia. Através deste procedimento, não existe mais a necessidade de o paciente ser sedado, ter um tubo inserido por seu esôfago e, praticamente, perder um dia de trabalho.
Através desta técnica, o paciente engole uma cápsula que registra, tal qual uma endoscopia, tudo o que se passa no tubo digestivo, sem a necessidade de interromper sua funções cotidianas.
Outra novidade deste congresso é a correção do refluxo pela endoscopia em vez de processo cirúrgico. Além de beneficiar a todos, é ainda mais apropriado para pacientes idosos. Como toda cirurgia apresenta riscos (por menor que sejam) – ainda mais em pacientes de idade avançada -, a endoscopia torna-se uma alternativa mais segura.
O outro congresso que contou com a participação do Prof. Dr. Bruno Zilberstein foi oCongresso Mundial de Câncer Gástrico, em Nova York, restrito a apenas mil médicos do mundo inteiro (80 do Brasil), onde foram discutidos os mais avançados métodos de prevenção e tratamento da enfermidade, cujos protocolos já estão sendo aplicados no Brasil.
Através destas novidades, que o médico também pretende apresentar no Gastrão, além de aumentar-se a sobrevida, pode-se atingir a cura – fato que, anos atrás, não se cogitaria para uma doença como o câncer.
Prof. Dr. Bruno Zilberstein atendeu convite e proferiu palestra em Congresso realizado em Hong Kong
O gastroenterologista e cirurgião de obesidade Prof. Dr. Bruno Zilberstein (professor da USP e diretor da clínica Gastromed) foi convidado a proferir três palestras no Congresso Mundial de Cirurgia Digestiva, realizado em dezembro de 2002 em Hong-Kong.
Em sua palestra, os temas abordados foram:
Estão disponíveis, a seguir, releases que divulgaram os eventos de lançamento de obras médicas assinadas pelo Prof. Dr. Bruno Zilberstein e demais profissionais que atuam em suas especialidades.
Como o senhor analisa o II encontro multidisciplinar de obesidade organizado pela clínica Gastromed?
Esta reunião, voltada aos pacientes operados e àqueles que querem também se submeter a este processo de emagrecimento, foi organizado pela necessidade de troca de idéias e pela necessidade de se passar muito carinho, calor humano e informações que necessitam as pessoas neste processo de recuperação de qualidade de vida. Acreditamos, portanto, serem estes encontros medidas muito importantes na recuperação dos pacientes portadores de obesidade mórbida.
A maioria das pessoas enxerga a questão da cirurgia da obesidade como um tipo só; mas o que se sabe que há três diferentes formas. Gostaria de solicitar ao senhor a análise desta questão.
Cada paciente é um caso. Não há uma forma única para tratar todos. O tratamento da obesidade é multidisciplinar, o que significa dizer que a cirurgia é uma fase do tratamento. Há necessidade de apoio por parte de nutricionistas, psicólogos, anestesista, do cirurgião gástrico e também do cirurgião plástico. Assim como existe a necessidade de uma equipe formada por distintos profissionais, também as formas de operação são diferentes dependendo de cada paciente. Aplicamos, portanto, três modalidades básicas. Uma, que não é cirúrgica, diz respeito à colocação, por endoscopia, do Balão Intragástrico, ou seja, dentro do estômago. Trata-se de um procedimento simples, rápido, indolor, sem necessidade de operação; é como uma endoscopia normal. Só que este procedimento tem indicações precisas e a utilização do balão é por tempo determinado, que nunca é superior a seis meses. Em média, ele pode ser usado por quatro meses. Este procedimento geralmente se destina a pacientes que indicam excesso de peso sem a necessidade e operação e para os que apresentam excesso exagerado de peso que impede que se realize cirurgia de menor porte.O segundo procedimento é destinado a pacientes com peso excessivo, acima dos 180Kg – 200Kg, que é a cirurgia onde é feito um corte no estômago e uma bolsa com sutura mecânica da parte superior do estômago, conhecida como Cirurgia de Capela.
E para os pacientes com peso abaixo dos 180 Kg, nós indicamos um procedimento menos traumático, por videolaparoscopia, ou seja, sem a necessidade de abertura do abdômen, que é a Cirurgia da Banda Gástrica Ajustável. Neste processo, é colocada uma cinta de silicone regulável, ajustável que restringe a quantidade de alimento a ser ingerido.
Estes métodos, indicados, respectivamente, para cada caso analisado, apresentam resultados muito confortáveis e entusiasmantes nos pacientes em que pudemos realizá-los.
O Sr. citou que nestes casos há uma diminuição da quantidade de alimento ingerida. Como fica então a questão dos nutrientes? A pessoa pode correr o risco de absorver menos nutrientes que os necessários e, conseqüentemente, ficar mais fraca?
É por isso que existe a necessidade de orientação nutricional bem dirigida. A nutricionista que faz parte da equipe multidisciplinar programa uma orientação dietética e uma indicação vitamínica com a finalidade de o paciente emagrecer sem se desnutrir.
Qual é a participação da psicologia na equipe multidisciplinar no restabelecimento da saúde e qualidade de vida do paciente?
O psicólogo, ao amparar, orientar e analisar as dificuldade destes pacientes, possibilita a eles aceitar a nova vida, agora com menos angústia, ansiedade e que lhes permita uma alimentação adequada, sem sofrimento pela diminuição da quantidade.
Quais as conseqüências da obesidade mórbida ou severa em pacientes que não têm a preocupação de voltar a seu peso ideal?
Os pacientes portadores de obesidade severa ou mórbida apresentam exatamente este problema, ou seja, a morbidade, ou seja, doenças associadas ao excesso de peso que limitam a qualidade de vida e, pior que isto, encurtam a vida. Calcula-se que, para cada 10 a 20 Kg de excesso de peso, a vida média reduz-se em um ano. Os problemas associados mais comuns são: hipertensão arterial, diabetes, excesso de colesterol, infarto do coração, problemas de derrame cerebral, problemas articulares, varizes e outras doenças igualmente graves.
O Sr. citou qualidade de vida. O que é, para o senhor, uma qualidade de vida ideal?
É poder participar de uma vida social ativa sem restrições e sem ser causa de destaque jocoso. É, por exemplo, poder passar por uma catraca de ônibus, sentar num poltrona de cinema confortavelmente, poder sair quando quiser e ir aos lugares que quiser com a família, poder usar qualquer sanitário, poder ir a qualquer lado sem limitação de vida. Poder entrar em qualquer loja – e não somente em específicas – para comprar o que se almeja e não ter como destaque a sua situação física exarcebada.
Além destes fatores, não sofrer com doenças decorrentes da obesidade, como as citadas na resposta anterior. O diabetes, a hipertensão, as varizes, as dores articulares, por exemplo, com o emagrecimento, melhoram e até mesmo desaparecem. Todo este conjunto de fatores é qualidade de vida.
Além da cirurgia de obesidade, em quais outros campos da área de gastroenterologia onde a clínica Gastromed atua?
A Gastromed é uma clínica especializada em cirurgia do aparelho digestivo. Ela sempre se destacou em utilizar tratamentos de ponta. Como exemplo, citamos o tratamento de um grande número de pacientes portadores de hemorróidas. Aplicamos um método conservador, sem necessidade de anestesia ou cirurgia que cura, em grande número de casos, esta enfermidade. Trata-se do Infrared – a utilização de luz infra-vermelha.
Num outro extremo, atua, na ponta da cirurgia do aparelho digestivo, na área de trasplantes, principalmente no trasplante de fígado.
A cirurgia do câncer do aparelho digestivo é realizado com grande rigor científico, com nossa equipe de cirurgiões oncológicos dando relevante suporte para a melhoria e até a cura deste tipo de doença.
Outro tratamento importante é a cirurgia videolaparoscópica que é a realização dos procedimentos sem a necessidade de abertura do abdômen. Nós praticamos estas operações para o tratamento dos refluxos, da hérnia de hiato, da pedra da vesícula, da diverticulite do intestino, da apendicite e também para problemas de ordem ginecológico. É desta maneira que a Gastromed oferece a pacientes portadores de problemas digestivos oportunidade de cura através de tratamento moderno e eficaz para seus problemas.
O Prof. Dr. Bruno Zilberstein é Livre Docente do Departamento de Gastroenterologia pela Faculdade de Medicina da USP, Especialista em Gastroenterologia, Nutrição Enteral e Parenteral, Cirurgia do Aparelho Digestivo, Vídeo Cirurgia, Terapia Intensiva, Professor de Pós Graduação da USP na disciplina “Infecção em Cirurgia do Aparelho Digestivo” e autor de 17 livros, inclusive seu mais recente (2002) “Cuidados Pré e Pós Operatórios em Cirurgia Digestiva e Coloproctologia”.
A relação completa das especialidades, cargos exercidos e atividades ligadas ao ensino médico e a relação de seus livros publicados estão disponíveis na seção Corpo Clínico.
O Dr. Bruno Zilberstein se dedica há mais de 20 anos ao tratamento de pacientes com problemas gastroenterológicos. Especialista no atendimento das afecções do Aparelho Digestivo, Fígado, Pâncreas, Estômago, Intestinos, Cólon e Hemorróidas, assim como na área de Hepatologia, no tratamento e prevenção de doenças do fígado e Transplante de Fígado, atuando com grande responsabilidade nesta área. O tratamento das hemorróidas sem cirurgia é uma grande novidade.
O Dr. Bruno tem igualmente uma enorme atuação no tratamento dos variados graus deObesidade, sobretudo a Obesidade Mórbida, com Cirurgia da Obesidade com balão intragástrico através de uma simples endoscopia, sem cortes.
Saiba mais sobre a atuação do Dr. Bruno Zilberstein e sua equipe acessando a seção Especialidades.
Fui uma criança gordinha, esse fato só aumentou com o tempo.
Pelo mundo à fora fiz diversas dietas com acompanhamento médico, mas quando tudo terminava e eu estava com um peso legal, os meses se passavam e eu engordava até que me tornei uma obesa. Comia compulsivamente.
Escondia na comida as minhas frustrações. Tornou-se um círculo vicioso: comia, ficava chateada, comia mais ainda; muitas guloseimas: chocolates, balas, doces e comida. Era infeliz e tornei-me uma pessoa desligada de tudo. Não fazia nada para melhorar o problema, só queria ficar em casa, por que não gostava de ouvir gracejos como: não cabe no elevador, etc. Roupas só feias. Passei cada vez mais a me dedicar ao meu trabalho de artista plástica, ver TV e me esparramar no sofá. Qualquer palavra que me diziam mesmo por bem, que hoje eu sei, eu não gostava de ouvir. Até que um dia depois de ler muito sobre obesidade, assistir à programa de TV. Tomei uma decisão. Eu queria tentar um tratamento, pois sou como sou moça, achei que mesmo assim poderia ter muitos problemas de saúde, foi aí que meu médico, nosso amigo me indicou o Prof. Dr. Bruno. Fiz a primeira consulta e logo disse a ele que queria fazer uma cirurgia bariátrica, mas que fosse a colocação de uma banda gástrica, pois não gosto de nada muito agressivo.
A cirurgia foi feita dia 11 de fevereiro de 2005. Os meses seguintes foram difíceis. Os primeiros quinze dias foram decisivos. Lutei. Comecei a fazer exercícios, hidroginástica, drenagem linfática. A minha cabeça estava direcionada para a vitória.
Os primeiros resultados apareceram logo. O Prof. Dr. Bruno foi muito incentivador, bem como a minha mãe e amigos, cunhada e afilhada. Passou-se um ano e eu já tinha emagrecido quase tudo, foi então necessário a 1º plástica.
Conheci então o Dr. João Gabrielli que na consulta entendeu bem o que eu desejava, e me operou dia 22 de fevereiro de 2006. kkkk plástica, com colocação de prótese de silicone e abdômen plástica. Ficou ótimo do jeito que eu imaginei.
Tornei-me outra pessoa, adquiri a auto-estima que havia perdido, estava feliz e de bem com a vida.
A equipe médica foi ótima, e o resultado extremamente satisfatório.
Quanto à plástica as 1º semanas foram mais complicadas, devido à posição para dormir e fiquei dependente de outras pessoas. Mas hoje quase três meses depois estou ótima, sinto-me bem, com muita disposição e posso garantir que valeu a pena.
Com pouquíssimas palavras acredito que até resumidamente. Eu era infeliz, desiludida, com vergonha de me olhar no espelho, de sair de casa, de ir ao shopping. Gostava muito de comprar roupas, mas não podia. O esporte predileto era sofá e levantamento de garfo, entre outras coisas que me deixaram sem motivação para viver.
Através de um médico cardiologista que trata minha família a muitos anos, que pessoalmente não conheço nenhum dos médios do corpo clínico da Gastromed a não ser por nome e através de seus pacientes.
Banda gástrica. Foi difícil. Lia muitas revistas, assistia muito ao Discovery Healt, programa em referência a obesidade. Mas acho que chegou ao limite máximo não quero mais ser gorda, você queria se olhar no espelho e gostar, meu sonho era dormir gorda e amanhecer magra, inclusive tinha tristeza de olhar para os magros.
Tenho enxaqueca então no dia seguinte tive, só podia tomar líquido senti como se minha cabeça fosse explodir, tirando este detalhe levantei logo, fui pra casa rápido, mas apenas com 20 dias já estava fazendo exercícios.
Acredito que a única foi passar um dia tomando líquidos, pois de resto foi tudo bem. A recuperação foi excelente sem contar as mágicas que ocorreram, tinha dores nas pernas devido ao excesso de peso, esta sumiu no pós-cirúrgico.
Exercício físico, andar em público, comprar roupas, ir ao cinema etc. Praticamente eu era uma ostra fechada na concha não me relacionava com as pessoas e hoje faço tudo isso com muita segurança.
121 kg. Tenho 1,65. Perdi 60 Kg em 1 ano.
Viver
Sim
Hoje sei que tinha uma vida muito triste, decepcionante para qualquer pessoa. Só saia de casa a noite para dar aulas, quando precisava sair de dia era uma briga, porque o sol estava no céu, o dia estava quente, aí tinha falta de ar, cansaço, fora todas as dores: calcanhares, joelhos, colunas. Era muito complicado. Eu sou cantora, assim, era comum ouvir: “Você é gorda, não serve pra cantar aqui que vai espantar meu público”, sem nem ao menos ouvir meu CD ou um pouco da minha voz. Humilhante.
Conheci a Gastromed através da Dra. Maria Cristina Ricci, psicóloga da equipe da Clini Cassi, do grupo Antiobesidade. Já tinha conhecido 2 outros médicos, mas foi o Dr. Bruno e a equipe Dra. Teresa (psicóloga) e a Dra. Rose (nutricionista) quem realmente me ajudaram a decidir e ter certeza de que era isso que eu queria.
Minha cirurgia foi Capella com anel. Não foi difícil, pelo menos de minha parte. No começo, cerca de 3 anos atrás, fui até para um SPA, fiquei 6 meses, emagreci 30 quilos, mudei minha vida, mas 1 ano depois já tinha engordado os 30 e mais 10 de brinde, assim, minha decisão final foi “corta logo Doutor, antes que eu não ande mais”. Creio que cheguei no consultório do Dr. Bruno tão decidida, que até meus pais e ele se assustaram.
Meu pós foi ótimo, em 2 dias estava em casa, tomando líquidos e jogando videogame, e com 10 dias já estava dirigindo, foram 17 quilos no 1º mês. Meu pior problema foi quando voltei a comer. Nunca gostei (não gosto até hoje), mas como é necessário, enquanto tudo que estava no meu estômago não saiu, não melhorei. E água, me deixava com muita dor, muita mesmo.
Como todo gordo, não podia subir rampas, escadas… hoje subo correndo quando preciso. Dirigir carros, cortar as unhas dos pés, amarrar os tênis, usar saltos, usar saias acima do joelho, ficar muito tempo ou algum tempo em pé em filas ou ônibus, passar na catraca. Já que falei em ônibus, paquerar e ser paquerada, sem a crítica e a autocrítica de ser gorda e o último e não menos importante, estou trabalhando em um restaurante como ajudante de cozinha, fazendo saladas e pratos quentes, podendo experimentar o sabor das coisas sem culpa e sem medo, até exercícios eu já faço.
Antes da cirurgia, para ser exata na manhã dela, eu pesava 145,200, até a última vez que me pesei, foi na sexta passada (24/06) eu já havia eliminado 51 quilos, “uma ótima idéia”, estou pesando 94,200. Nunca na minha vida achei que teria esse peso.
A partir de 2006 pretendo fazer a faculdade de Gastronomia e quero lutar pelo sonho de cantar profissionalmente, mostrar um pouco da minha voz e de mim para o mundo.
Com certeza e ontem. Porque ela foi a melhor e mais sábia decisão que já tomei em toda minha vida. Lutem sim pelo que querem, façam tudo o que for preciso, deixem de ser “gordos fracassados e infelizes” como eu era e sei que muitos são e se tornem “magros vitoriosos, alegre e capazes de viver”.