A incidência é variável, de acordo com a região geográfica, na dependência dos hábitos sociais e alimentares da população. É freqüente no Brasil, sendo a segunda causa do câncer no sexo masculino e o quarto entre o sexo feminino. Em São Paulo, é o primeiro em freqüência no sexo masculino.
Fumo, alimentos preservados no sal, defumados e condimentos, gastrectomia, história familiar e pólipos gástricos, adenomas. Também devem ser considerados os alimentos contaminados com fungos que produzem aflatoxinas (substâncias cancerogênicas). Dentre os fatores protetores, destacamos os vegetais e as frutas frescas.
O início do câncer costuma ser silencioso, podendo ocorrer dor epigástrica (dor na boca do estômago), relacionada ou não com a alimentação. Com a evolução, aparecem anorexia e emagrecimento (falta de apetite). A disfagia (dificuldade de engolir) e vômitos aparecem, em geral, em lesões na junção esofagogástrica ou antro. O quadro clínico sugestivo e a Endoscopia Digestiva Alta com biópsia gástrica definem o diagnóstico.
Após o estabelecimento do diagnóstico, deve-se efetuar o estadiamento pré-operatório (análise da extensão da doença e avaliação de lesões à distância). O estadiamento clínico permite a escolha da melhor conduta terapêutica. O tratamento é CIRÚRGICO. A Quimioterapia somente deve ser usada em casos de exceção.
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